Sri Prem Tata e seu fiel
discípulo andavam pelos belos jardins do reino, em meditação. Após essa ascese
diária, ambos dirigiram-se a um pequeno lago nas proximidades, conhecido pelos
garbosos peixes que lá habitavam.
Ao aproximarem-se das
margens do lago, viram alguns casais que estavam nas proximidades com seus
filhos. Os pais divertiam-se em animadas conversas e não percebiam que seus
filhos pequenos estavam ‘brincando’ de jogar pedras nos peixes, dando grandes
gargalhadas ao tentar atingir os pacatos residentes do lago.
Aquela cena revoltou o fiel
escudeiro, que, de pronto, indagou a Tata qual seria a razão de as pessoas
sentirem prazer em maltratar os animais. O mestre assim se manifestou: “A
evolução espiritual pode ser medida pela capacidade de identificação com o
outro. Quanto mais dissociado alguém achar-se de seu próximo, mais ele não se
reconhecerá no outro, e menos entenderá a sua dor. Essa regra aplicada na
relação humano-animal levará o indivíduo inconsciente a tratá-los como meros
objetos de diversão. Sem o reconhecimento (consciência) de que somos todos um,
não há maturidade espiritual”.
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