O reino no qual seu amigo de
tantas aventuras, Swami Elisol, passava esta encarnação, era uma terra tão
distante, quanto bela, sendo conhecida pela exuberância da mãe natureza e
sempre era motivo de alegria para Tata, rever o velho guru. Elisol, dotado de
grande carisma e força física e intelectual, era um dos mais influentes mestres
da escola da evolução consciente, pregando que somente o conhecimento de si
mesmo e a vivência da plena honestidade para com os outros e, principalmente e
primeiramente, para consigo mesmo, poderia permitir a cada um a completude de
sua missão neste planeta.
No decorrer do caminho até
as terras de Elisol, Tata e seu fiel discípulo discorriam sobre qual seria a
melhor forma de educar as pessoas, tendo em vista que mesmo depois de tantos
séculos de existência, a humanidade ainda engatinhava no processo evolutivo
espiritual. Tata asseverou que todo processo educacional começa pela firme
vontade do indivíduo em querer se autoconhecer e renovar-se a cada dia.
Chegando às belas terras nas
quais Elisol residia, este, com a alegria que lhe era peculiar, felicitou os
viajantes e os convidou para participar de um encontro que estava ocorrendo com
os docentes das regiões circunvizinhas, no qual discutia-se o processo
educacional do reino. Os visitantes passaram a ouvir atentamente as palavras do
carismático mestre que enfatizava que a função primordial do educador é
desenvolver nos pupilos o interesse pelo conhecimento e o amor à verdade e enfatizou
que cada trabalho que se ocupe na preparação de uma alma, pode economizar-lhe
séculos de dor.
Os dias que se passaram
foram de grande deleite para Tata e seu discípulo. Poucas oportunidades em suas
jornadas, trouxeram-lhes tanto ensinamento e renovação de ânimo. Ao deixarem o
amável guru e retomarem sua caminhada, o pupilo indagou ao mestre quando um
processo educacional poderia se dar por cumprido. Tata destacou como resposta um
aforismo que viria a ser mundialmente conhecido declinado por uma das
encarnações vindouras de Elisol: “Sócrates repetia que julgava sua tarefa
cumprida, logo que as suas exortações tinham despertado suficientemente na alma
de uma pessoa o desejo de conhecer e abraçar a virtude. Quando se está firmemente
convencido de que nada vale a satisfação de ser um homem honesto, não há
acreditava ele, muito mais que aprender.”
*desenho de Jailson Arquino
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