Como consequência de
leituras e estudos de textos relativos à vida e aos ensinamentos dos principais
mestres espirituais da humanidade, constatei que existem alguns elementos
centrais aos seus pensamentos e pregações. Dentre esses aspectos essenciais,
destaco o Perdão, que é o cerne desta campanha.
Verifiquei ser o Perdão a
essência do caminho para a Salvação (no caso de Jesus, o Cristo) ou da
Iluminação (na espécie de Buda). Após a constatação de sua importância na
fundação teórica dos citados mestres, verifiquei também que o referido tema é
pouquíssimo aplicado na vida diária das pessoas e, com algumas poucas exceções,
dificilmente é pregado com sinceridade por qualquer sociedade organizada do
nosso tempo.
Caso a tese citada – perdão
como essência da Salvação e Iluminação, seja verdadeira e tenha a importância
indicada nas doutrinas dos referidos mestres, quais seriam as razões da não
vivência pelos indivíduos do perdão em suas vidas?
Talvez uma das respostas a
esta indagação passe pelo desconhecimento das pessoas, individualmente
consideradas, e da sociedade, como um todo, do real valor de princípios como a “Aceitação”
e a “Não Resistência” e, por conseguinte, a desconsideração do potencial
purificador e renovador do Perdão.
Nesse diapasão, resolvi
prestar a minha contribuição para que as pessoas possam considerar e refletir
sobre o tema, mesmo que seja por alguns segundos. Assim, surgiu a ideia da
campanha.
O título “Perdoadores
Anônimos” surge a partir de dois componentes: o primeiro refere-se ao fato de
que o perdão, antes de tudo é um ato íntimo e personalíssimo, ou seja, em
primeiro lugar é um ato anônimo. Posteriormente, ele pode ou não ser expresso
de acordo com o desiderato do indivíduo e o contexto do caso, mas pode
simplesmente residir em sua esfera íntima. O segundo aspecto reside no objetivo
de que o fomento do ato de perdoar possa não só melhorar os aspectos relativos
ao indivíduo, mas também oxigenar o inconsciente coletivo, tão importante para
a saúde das diversas sociedades e do planeta como um todo.
A logomarca tenta
representar a dualidade que caracteriza o Relativo (as duas terras), envoltas
no símbolo do Infinito. As letras P. A., representam o título da campanha. A
complementação da letra Z, bem como o tamanho escolhido para a fonte das
letras, tentam demonstrar que tanto o Perdão como a Paz são maiores do que a
dualidade do Relativo, e até mesmo, maiores do que o Infinito dos mortais,
transcendendo ambos. Peço perdão, desde logo, aos leitores pelo amadorismo da
logomarca e até mesmo pela eventual ingenuidade da campanha, entretanto, caso
uma única pessoa venha a se beneficiar da redescoberta do Perdão, a campanha já
terá atingido o seu objetivo.
A frase disposta na
logomarca e que dá o mote da campanha foi escolhida para homenagear aquele que
tão bem soube trilhar os caminhos do perdão: Chico Xavier.
Agradeço a todos que direta
ou indiretamente contribuíram para a inspiração, formatação e operacionalização
da campanha.
Nesse contexto, usarei o
“Portal da Busca Espiritual” para divulgar ideias e pensamentos sobre o perdão
e agradeço, antecipadamente, a divulgação àqueles que entendam que o tema seja
digno de repercussão.
José Anastácio de Sousa
Aguiar
Nenhum comentário:
Postar um comentário