sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Campanha "Perdoadores Anônimos"



Como consequência de leituras e estudos de textos relativos à vida e aos ensinamentos dos principais mestres espirituais da humanidade, constatei que existem alguns elementos centrais aos seus pensamentos e pregações. Dentre esses aspectos essenciais, destaco o Perdão, que é o cerne desta campanha.
Verifiquei ser o Perdão a essência do caminho para a Salvação (no caso de Jesus, o Cristo) ou da Iluminação (na espécie de Buda). Após a constatação de sua importância na fundação teórica dos citados mestres, verifiquei também que o referido tema é pouquíssimo aplicado na vida diária das pessoas e, com algumas poucas exceções, dificilmente é pregado com sinceridade por qualquer sociedade organizada do nosso tempo.
Caso a tese citada – perdão como essência da Salvação e Iluminação, seja verdadeira e tenha a importância indicada nas doutrinas dos referidos mestres, quais seriam as razões da não vivência pelos indivíduos do perdão em suas vidas?
Talvez uma das respostas a esta indagação passe pelo desconhecimento das pessoas, individualmente consideradas, e da sociedade, como um todo, do real valor de princípios como a “Aceitação” e a “Não Resistência” e, por conseguinte, a desconsideração do potencial purificador e renovador do Perdão.
Nesse diapasão, resolvi prestar a minha contribuição para que as pessoas possam considerar e refletir sobre o tema, mesmo que seja por alguns segundos. Assim, surgiu a ideia da campanha.
O título “Perdoadores Anônimos” surge a partir de dois componentes: o primeiro refere-se ao fato de que o perdão, antes de tudo é um ato íntimo e personalíssimo, ou seja, em primeiro lugar é um ato anônimo. Posteriormente, ele pode ou não ser expresso de acordo com o desiderato do indivíduo e o contexto do caso, mas pode simplesmente residir em sua esfera íntima. O segundo aspecto reside no objetivo de que o fomento do ato de perdoar possa não só melhorar os aspectos relativos ao indivíduo, mas também oxigenar o inconsciente coletivo, tão importante para a saúde das diversas sociedades e do planeta como um todo.
A logomarca tenta representar a dualidade que caracteriza o Relativo (as duas terras), envoltas no símbolo do Infinito. As letras P. A., representam o título da campanha. A complementação da letra Z, bem como o tamanho escolhido para a fonte das letras, tentam demonstrar que tanto o Perdão como a Paz são maiores do que a dualidade do Relativo, e até mesmo, maiores do que o Infinito dos mortais, transcendendo ambos. Peço perdão, desde logo, aos leitores pelo amadorismo da logomarca e até mesmo pela eventual ingenuidade da campanha, entretanto, caso uma única pessoa venha a se beneficiar da redescoberta do Perdão, a campanha já terá atingido o seu objetivo.
A frase disposta na logomarca e que dá o mote da campanha foi escolhida para homenagear aquele que tão bem soube trilhar os caminhos do perdão: Chico Xavier.
Agradeço a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a inspiração, formatação e operacionalização da campanha.
Nesse contexto, usarei o “Portal da Busca Espiritual” para divulgar ideias e pensamentos sobre o perdão e agradeço, antecipadamente, a divulgação àqueles que entendam que o tema seja digno de repercussão.
José Anastácio de Sousa Aguiar

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