Capítulo
VI – O trabalho do sonho
_
conteúdo latente dos sonhos é igual a pensamentos dos sonhos. É desses
pensamentos dos sonhos, e não do conteúdo manifesto de um sonho, que depreendemos
seu sentido – p. 303;
(A)
O trabalho de condensação
_ o
sonho que recordamos ao acordar seria apenas o remanescente fragmentado de todo o trabalho do
sonho – p. 305;
_
como se dá a condensação? – p. 307;
_
sonho da monografia de botânica – p. 308;
_ um
sonho encantador – p. 311;
_
fatos reais e imaginários aparecem nos sonhos como tendo igual validade – p.
314;
_ um
grande grupo significa um segredo – p. 314;
_ o
sonho do besouro-de-maio – p. 315;
_ a
construção de figuras coletivas e compostas é um dos principais métodos pelo
qual a condensação atua nos sonhos – p. 319;
_ a
condensação onírica é uma característica notável da relação entre os
pensamentos do sonho e o conteúdo do sonho – p. 321;
_ as
palavras são frequentemente tratadas nos sonhos como se fossem coisas – p. 321;
_
quando nos sonhos ocorrem frases faladas, expressamente distinguidas como tais
dos pensamentos, a norma invariável é que as palavras faladas no sonho derivam
de palavras faladas lembradas no material onírico – p. 329;
(B)
Trabalho de deslocamento
_ o
que é claramente a essência dos pensamentos do sonho não precisa, de modo
algum, ser representado no sonho. O sonho tem, por assim dizer, uma centração
diferente dos pensamentos oníricos – seu conteúdo tem elementos diferentes como
ponto central – p. 331;
_ o
deslocamento e a condensação do sonho são os dois fatores dominantes a cuja
atividade podemos, em essência, atribuir a forma assumida pelos sonhos – p.
333;
_ a
conseqüência do deslocamento é que o conteúdo do sonho não mais se assemelha ao
núcleo dos pensamentos do sonho – p. 333;
_ a
distorção do sonho tem origem na censura – p. 334;
_ o
atributo de nunca sonhar coisas absurdas é decorrência das virtudes, da
bondade, do senso de justiça do amor à verdade e da serenidade moral da
natureza de alguém – p. 334;
_
condição que deve ser atendida pelos elementos dos pensamentos do sonho que
penetram no sonho: eles têm que escapar da censura imposta pela resistência –
p. 335;
(C)
Os meios de representação nos sonhos
_ no
processo de transformar os pensamentos latentes no conteúdo manifesto de um
sonho, há dois fatores em ação: a condensação e o deslocamento do sonho – p.
336;
_ os
sonhos levam em conta, de maneira geral, a ligação que inegavelmente existe
entre todas as partes dos pensamentos dos sonhos, combinando todo o material
numa única representação ou acontecimento – p. 340;
_ o
“não” não parece existir no que diz respeito aos sonhos – p. 344;
_
relação de semelhança, consonância ou aproximação – p. 345;
_
unificação, identificação e composição – p. 346;
_
todo sonho versa sobre o próprio sonhador. Os sonhos são inteiramente egoístas
– p. 348;
_ a
pessoa que, no sonho, sente uma emoção que eu mesmo experimento em meu sono é
aquela que oculta meu ego – p. 348;
_
inversão cronológica – p. 353;
_ diferença
de intensidade entre imagens oníricas – p. 354;
_ os
elementos mais nítidos de um sonho constituem o ponto de partidas das mais
numerosas cadeias de idéias – p. 355;
_ o
conteúdo de todos os sonhos que ocorrem na mesma noite faz parte do mesmo todo
– p. 358;
_ os
sonhos do Faraó na Bíblia – p. 359;
_
sensação de imobilidade nos sonhos – p. 360;
_
correção da afirmação anterior de que os sonhos não podem expressar o “não” –
p. 361;
_ a
angústia é um impulso libidinal que tem origem no inconsciente e é inibido pelo
pré-consciente. A sensação de inibição está ligada à angústia num sonho deve
tratar-se de um impulso sexual – p. 362;
_
afinal, isto é apenas um sonho – p. 362;
_ os
sonhos são realizações de desejos – p. 363;
(D)
Consideração à Representabilidade
_ as
produções do trabalho do sonho não são feitas com a intenção de serem
entendidas – p. 373;
_
sonho biográfico – p. 380;
(E)
Representação por Símbolos nos Sonhos – Outros sonhos típicos
_
presença do simbolismo nos sonhos, que é feito para representar o material
sexual nos sonhos – p. 382/383;
_ a
representação por símbolos encontra-se entre os métodos indiretos de
representação – p. 383;
_ a
presença de símbolos nos sonhos não só facilita a sua interpretação como também
a torna mais difícil – p. 385;
_
técnica de interpretar segundo a associação livre do sonhador – p. 385;
_
superinterpretação – p. 385;
I –
Um chapéu como símbolo de um homem (ou dos órgãos genitais masculinos) 1911;
II –
Uma filhinha como órgão genital – ser atropelada como símbolo de relações
sexuais - 1911;
III
– Os órgãos genitais representados por edifícios, degraus e poços – 1911;
IV –
O órgão masculino representados por pessoas e
o órgão feminino representado por uma paisagem - 1911;
V –
Sonhos de castração em crianças - 1919;
VI –
Simbolismo urinário – 1914;
VII
– Sonho com escada – 1911;
VIII
– Um sonho modificado com escadas – 1911;
IX –
O sentimento da realidade e a representação da repetição – 1919;
X –
A questão do simbolismo nas pessoas normais – 1914;
XI –
Um sonho de Bismarck – 1919;
XII
– O sonho de um químico – 1909;
_
sonhos com vôo, sonhos de flutuar com vibração, sonhos de estar nadando e furar
ondas, sonhos com fogo – p. 427;
_
nenhuma outra pulsão é submetida, desde a infância, a tanta supressão quanto à
pulsão sexual, com seus numerosos componentes. (...) Ao interpretar os sonhos,
nunca nos devemos esquecer da importância dos complexos sexuais, embora também
devamos, é claro, evitar o exagero de lhes atribuir importância exclusiva. – p.
429;
_
não posso descartar o fato óbvio de que existem numerosos sonhos que satisfazem
outras necessidades que não as que são eróticas, no sentido mais amplo do
termo: os sonhos com a fome e a sede, os sonhos de conveniência, etc. – p. 429;
_ a
asserção de que todos os sonhos exigem uma interpretação sexual, contra a qual
os críticos se enfurecem de modo tão incessante, não ocorre em parte alguma de
minha “A Interpretação dos Sonhos” – p. 429;
_ as
pessoas que sabem que são preferidas ou favorecidas pela mãe dão mostras, em
suas vidas, de uma autoconfiança peculiar e de um inabalável otimismo – p. 431;
_
sonhos “deja vu” - p. 432;
_ o
ato de nascer é a primeira experiência de angústia – p. 433;
(F)
Alguns exemplos – cálculos e ditos nos sonhos
_
sonhos com pessoas grandes – p. 440;
_
sonho como guardião do sono – p. 443;
_ o
trabalho do sonho se serve, com o propósito de dar uma representação visual dos
pensamentos oníricos, de quaisquer métodos a seu alcance, que a crítica de
vigília os considere legítimos ou ilegítimos – p. 443;
_ o
trabalho do sonho, a rigor, não efetua cálculo algum – p. 449;
_ o
trabalho do sonho trata os números como um meio para a expressão de seu
propósito – p. 450;
_
tudo o que o sonho fez foi extrair dos pensamentos oníricos fragmentos de ditos
realmente pronunciados ou ouvidos – p. 450;
(G)
Sonhos absurdos – Atividade intelectual nos sonhos
_ o
absurdo nos sonhos é apenas aparente e desaparece tão logo o sentido do sonho é
examinado mais detidamente – p. 457;
_
nossos pensamentos oníricos costumam ser representados em imagens visuais que
parecem ter mais ou menos o tamanho natural – p. 459;
_ os
sonhos não estabeleçam diferença entre o que é desejado e o que é real – p.
461;
_ o
absurdo é um dos métodos pelos quais o trabalho do sonho representa uma
contradição – p. 465;
_
nenhum sonho é induzido por outros motivos que não os egoístas – p. 471;
_ os
pensamentos oníricos nunca são absurdos – p. 475;
_ o
trabalho do sonho não consiste em nada além de uma combinação dos três fatores:
condensação, deslocamento e consideração pela representabilidade – p. 475;
_ o
sonho é um conglomerado, que para fins de investigação, deve ser decomposto em
fragmentos – p. 480;
_ o
sonho pode transformar em seu oposto a representação que acompanha o seu afeto,
mas nem sempre o próprio afeto – p. 485;
_
fantasia de Caim – p. 488;
_ um
ato de julgamento num sonho é apenas uma repetição de algum protótipo nos
pensamentos oníricos – p. 489;
(H)
Os afetos nos sonhos
_ a
expressão do afeto nos sonhos não pode ser tratada da mesma forma depreciativa
com que, depois de acordar, estamos acostumados a descartar seu conteúdo – p.
490;
_ um
afeto experimentado num sonho não é de modo algum inferior a outro de igual
intensidade sentido na vida de vigília – p. 490;
_ a
análise nos mostra que o material de representações passou por deslocamentos e
substituições, ao passo que os afetos permanecem inalterados – p. 490;
_ os
afetos são o componente menos influenciado e o único que nos pode dar um
indício de como preencher os pensamentos que faltam – p. 491;
_ a
descarga do afeto e o conteúdo de representações não constituem uma unidade
orgânica indissolúvel – p. 491;
_ os
ditos nos sonhos decorrem de ditos na vida real – p. 495;
_ a
liberação dos afetos é semelhante ao processo centrífugo dirigido para o
interior do corpo – p. 497;
_ a
inibição do afeto deve ser considerada como a segunda conseqüência da censura
dos sonhos, tal como a distorção onírica é a sua primeira conseqüência – p.
498;
_
existe outra maneira alternativa pela qual o trabalho do sonho pode lidar com
os afetos nos pensamentos oníricos, além de permitir-lhes passagem ou
reduzi-los a nada. Ele pode transformá-los em seu oposto – p. 500;
_
comparação com a vida social – p. 501;
_
exemplo de inversão do afeto – p. 502;
_
sonhos hipócritas – p. 503;
_
sonhos de punição – p. 505;
_ os
afetos nos sonhos são alimentados por uma confluência de diversas fontes e
sobredeterminados em sua referência ao material dos pensamentos oníricos – p.
509;
_
somente as censuras que têm algum fundamento é que “colam”; só elas é que nos
perturbam – p. 511;
(I) Elaboração
secundária
_
quarto dos fatores implicados na formação dos sonhos – p. 517;
_
casos em que o sonhador fica surpreso, irritado ou enojado no sonho e, além
disso, com algum fragmento do próprio conteúdo onírico – p. 517;
_
responsabilidades da instância censora – p. 519;
_
elaboração secundária – quarta força na formação do sonho – preenche as lacunas
da estrutura do sonho com trapos e remendos – p. 519;
_ os
sonhos são realização de desejos, baseiam-se nas impressões da experiência
infantil – p. 521;
_ é
possível distinguir duas funções isoladas na atividade anímica durante a
formação do sonho: a produção dos pensamentos oníricos e sua transformação no
conteúdo do sonho – p. 534;
_ o
trabalho do sono não é apenas mais descuidado, mais irracional, mais esquecido
e mais incompleto do que o pensamento de vigília; é inteiramente diferente
deste em termos qualitativos e, por essa razão, não é, em princípio, comparável
a ele. Não pensa, não calcula, nem julga de modo nenhum; restringe-se a dar às
coisas uma nova forma. Esse produto, o sonho, tem, acima de tudo, de escapar à
censura, e com este propósito em vista, o trabalho do sonho se serve do
deslocamento das intensidades psíquicas a ponto de chegar a uma transmutação
das intensidades psíquicas. Qualquer afeto ligado aos pensamentos oníricos
sofre menos modificação do que seu conteúdo de representações – p. 534/535;
_ no
fundo, os sonhos nada mais são do que uma forma particular de pensamento, possibilitada
pelas condições do estado do sono. É o trabalho do sonho que cria essa forma, e
só ele é a essência do sonho – a explicação de sua natureza peculiar – p. 534;
Capítulo
VII – A psicologia dos processos oníricos
_
sonho do pai que estivera de vigília à cabeceira do leito de seu filho – p.
537;
_
não há possibilidade de explicar os sonhos como um processo psíquico – p. 539;
(A)
O esquecimento nos sonhos
_
não temos nenhuma garantia de conhecer os sonhos como ele realmente ocorreu –
p. 540;
_ o
que lembramos de um sonho, aquilo em que exercemos nossa arte interpretativa,
já foi mutilado pela infidelidade da nossa memória (...) Nossa lembrança do
sonho é não apenas fragmentada, mas positivamente inexata e falseada – p. 540;
_ os
elementos mais triviais de um sonho são indispensáveis a sua interpretação – p.
541;
_
distorcemos os sonhos ao tentar reproduzi-los, aí encontraremos em ação o
processo que descrevemos como elaboração secundária – p. 542;
_
não há na elaboração secundária nada de arbitrário – p. 542;
_ ponto
fraco do disfarce dos sonhos: ponto por onde se pode inicial a interpretação
dos sonhos – p. 543;
_
tudo o que interrompe o progresso do trabalho analítico é uma resistência – p.
544;
_ o
esquecimento nos sonhos é tendencioso e serve aos propósitos da resistência –
p. 546;
_
caso se pergunte se é possível interpretar todos os sonhos, a resposta é
negativa – p. 552;
_ o
estado do sono possibilitada a formação de sonhos porque reduz o poder da
censura endopsíquica – p. 553;
_
representações-meta – p. 555;
_
instruo o paciente a abandonar qualquer tipo de reflexão e me dizer tudo o que
lhe vier à cabeça – p. 558;
(B)
Regressão
_
resumamos os principais resultados da nossa investigação: os sonhos são atos
psíquicos tão importantes quanto qualquer outros; sua força propulsora é, na
totalidade dos casos, um desejo que busca realizar-se; o fato de não serem
reconhecíveis como desejos devem-se à influência da censura psíquica a que
foram submetidos durante o processo de sua formação; à parte a necessidade de
fugir a essa censura, outros fatores que contribuíram para a sua formação foram
a exigência de condensação de seu material psíquico, a consideração a sua
representabilidade em imagens sensoriais e – embora não invariavelmente – a
demanda de que a estrutura do sonho possua uma fachada racional e inteligível –
p. 560;
_ a
característica psicológica mais geral e mais notável do processo de sonhar: um
pensamento, geralmente um pensamento sobre algo desejado, objetiva-se no sonho
– p. 561;
_
associação – p. 565;
_ o
que descrevemos como nosso caráter baseia-se nos traços mnêmicos de nossas
impressões; e além disso, as impressões que maior efeito causaram em nós – as
da nossa primeira infância – são precisamente as que quase nunca se tornam
conscientes – p. 566;
_
instâncias psíquicas: sistemas consciente, pré-consciente, inconsciente,
perceptivo, mnêmico – p. 567;
_ a
força propulsora da formação dos sonhos é fornecida pelo inconsciente – p. 568;
_
via que passa pelo pré-consciente para chegar à cnsciência é barrada aos
pensamentos oníricos durante o dia através da censura imposta pela resistência
– p. 568;
_
falamos em regressão quando, num sonho, uma representação é retransformada na
imagem sensorial de que originalmente derivou – p. 569;
_ na
regressão a trama dos pensamentos oníricos decompõe-se em sua matéria-prima –
p. 570;
_ o
sonho poderia ser descrito como substituto de uma cena infantil, modificada por
transferir-se para uma experiência recente – p. 572;
_
três tipos de regressão – p. 574;
_os
sonhos e as neuroses parecem ter preservado mais antiguidades anímicas do que
imaginaríamos possível – p. 575;
(C)
Realização de desejos
_
por trás dos sonhos se ocultam um sentido e um valor psíquico – p. 576;
_ de
onde se originam os desejos que se realizam nos sonhos? Três origens possíveis –
p. 577;
_
classificação das moções de pensamentos – p. 580;
_ os
sonhos desprazerosos e os sonhos de angústia são tão realização de desejos
quanto o são os sonhos puros de satisfação – p. 583;
_ os
sonhos desprazerosos podem ser também sonhos de punição. O que neles se realiza
é também um desejo inconsciente, a saber, o desejo do sonhador de ser punido
por uma moção de desejo recalcada e proibida – p. 583;
_ o
mecanismo de formação dos sonhos seria muito esclarecido, em geral, se, em vez
da oposição entre consciente e inconsciente, falássemos na oposição entre o ego
e o recalcado – p. 583;
_
papel desempenhado nos sonhos pelo desejo inconsciente – p. 586;
_ transferência
– p. 588;
_
restos diurnos – p. 589;
_ as
excitações produzidas pelas necessidades internas buscam descarga no movimento
– p. 590;
_ os
sonhos têm que ser realização de desejos, uma vez que nada senão o desejo pode
colocar nosso aparelho anímico em ação – p. 592;
_ o
sonho é o ressurgimento da vida anímica infantil já suplantada – p. 592;
_
censura é a guardiã da nossa saúde mental – p. 592;
_
psicose – p. 593;
_ o
sistema histérico só se desenvolve quando as realizações de dois desejos
opostos, cada qual proveniente de um sistema psíquico diferente, conseguem
convergir numa única expressão – p. 594;
(D)
O Despertar pelos sonhos – A função dos sonhos – Sonho de angústia
_
análise do processo onírico – p. 598;
_
ordem cronológica do processo onírico – p. 600;
_
por que um sonho, isto é, um desejo inconsciente, recebe o poder de interferir
no sono? p. 601;
_
tarefa da psicoterapia – possibilitar aos processos inconscientes serem
finalmente abordados e esquecidos – p. 602;
_ o
sonhar tomou a si a tarefa de recolocar sob o controle do pré-consciente a excitação
do Inconsciente, serve-lhe de válvula de escape, e ao mesmo tempo, preserva o
sono do pré-consciente – p. 603;
_
mesmo quando a saúde psíquica é perfeita, a subjugação do Inconsciente pelo
Pré-consciente não é completa: a medida da supressão indica o grau da nossa
normalidade psíquica – p. 605;
_
ataque de angústia – p. 606;
_ a
angústia neurótica provém de fontes sexuais – p. 607;
_ a
angústia nos sonhos é um problema de angústia, não um problema do sonho – p.
607;
_
sonho de paralisação, ao tentar correr – p. 608;
_ o
suprimento da libido transforma-se em angústia - p. 610;
(E)
Os processos primários e secundários – Recalcamento
_
quando adormecidos, retornamos às antigas maneiras de ver e sentir as coisas,
aos impulsos e atividades que nos dominaram num passado distante – p. 615;
_ as
mais complexas realizações do pensamento são possíveis sem a assistência da
consciência – p. 616;
_ o
tornar-se consciente está ligado á aplicação de uma certa função psíquica – a
da atenção – p. 617;
_
condensação – p. 618;
_
representações intermediárias – p. 619;
_
uma cadeia de pensamento normal só é submetida a esse tratamento psíquico
anormal que vimos descrevendo quando um desejo inconsciente, derivado da
infância e em estado de recalcamento, se transfere para ela – p. 621;
_
desejo / sensações de prazer e desprazer – p. 622;
_
princípio do prazer – p. 623;
_
recalcamento psíquico – p. 624;
_ formas
sob as quais ocorrem a energia psíquica – p. 625;
_
teoria das psiconeuroses – p. 628;
_ na
vida de vigília, o material suprimido da psique é impedido de se expressar e é
isolado da percepção interna, graças ao fato de se eliminarem as contradições
nele presentes; durante a noite, sob a influência de um impulso à formação de
compromissos, esse material suprimido encontra meios e modos de irromper na
consciência – p. 631;
_ a
interpretação dos sonhos é a via real para o conhecimento das atividades da
vida anímica – p. 631;
(F)
O inconsciente e a consciência – Realidade
_ o
inconsciente é a base geral da vida psíquica. O inconsciente é a esfera mais
ampla, que inclui em si a esfera menor do consciente. O inconsciente é a
verdadeira realidade psíquica; em sua natureza mais íntima, ele nos é tão
desconhecido quanto a realidade do mundo externo, e é tão incompletamente
apresentado pelos dados da consciência quanto o é o mundo externo pelas
comunicações de nossos órgãos sensoriais – p. 634;
_ o
problema da natureza da alma – p. 634;
_ o
sonho é reconhecido como uma forma de expressão de moções que se encontram sob
a pressão da resistência durante o dia, mas que puderam, durante a noite, achar
reforço em fontes de excitação situadas nas camadas profundas – p. 635;
_
princípio da hierarquia das instâncias – p. 637;
_
princípio de prazer desprazer – p. 638;
_ a
realidade psíquica é uma forma especial de existência que não deve ser
confundida com a realidade material. Portanto, não deve haver justificativa
para a relutância das pessoas em aceitarem a responsabilidade pela imoralidade
de seus sonhos – p. 641;
_
distinção entre realidade de pensamento e realidade externa – p. 641;
_
quanto o valor dos sonhos para nos dar conhecimento do futuro, isto está fora
de cogitação. Não obstante, a antiga crença de que os sonhos prevêem o futuro
não é inteiramente desprovida de verdade – p. 642;
Apêndice
A – uma premonição onírica realizada
_ a
criação do sonho a posteriori, única
coisa que torna possíveis os sonhos proféticos, nada mais é do que uma forma de
censura, graças a qual o sonho pode irromper na consciência;
Sobre
os Sonhos
I
_
fase pré-científica – os sonhos tinham o caráter mitológico – p. 653;
_
duas visões dos sonhos: a médica e a popular – p. 654;
II
_
criação da psicanálise – p. 655;
_ a
psicoterapia foi o ponto de partida do qual me vali para a explicação dos
sonhos – p. 655;
_ é
aconselhável dividir os sonhos em seus elementos – p. 657;
_
duas coisas já estão claras sobre os sonhos: O conteúdo do sonho é muito mais
curto do que os pensamentos dos quais o considero substituto; e a análise
revelou que o instigador do sonho foi um acontecimento sem importância da noite
anterior ao sonhar – p. 660;
_
conteúdo manifesto e latente dos sonhos – p. 660;
III
_ a
transformação dos pensamentos oníricos latentes no conteúdo manifesto do sonho
merece toda a nossa atenção, visto ser esse o primeiro exemplo que nos é
conhecido de transposição do material psíquico de um modo de expressão para
outro – p. 661;
_ os
sonhos podem ser divididos em três categorias – p. 661;
_ realização
de desejos – p. 663, 664 e 665;
_
características dos sonhos infantis: sua ligação com a vida diurna – p. 664;
_
sonhos de conveniência – p. 664;
IV
_
processo de condensação – p. 667;
_ a
condensação, juntamente com a transformação dos processos em situações (dramatização),
é a característica mais importante e peculiar do trabalho do sono – p. 671;
V
_
terceiro fator para explicar o trabalho do sono – p. 671;
_
deslocamento onírico – p. 672;
_
todo sonho remonta a uma impressão dos últimos dias, ou como provavelmente
seria mais correto dizer, do dia imediatamente anterior ao sonho, do “dia do
sonho” – p. 673;
_ os
sonhos nunca se ocupam de coisas que não julgaríamos merecedoras de nosso
interesse durante o dia, e as trivialidades que não nos afetam durante o dia
são incapazes de acompanhar-nos no nosso sono – p. 673;
_
combinação de condensação e deslocamento – p. 674;
VI
_ é
o processo de deslocamento o principal responsável por sermos incapazes de
descobrir ou reconhecer os pensamentos oníricos no conteúdo do sonho, a menos
que compreendamos a razão de sua distorção – p. 675;
_ as
representações opostas são preferencialmente expressas nos sonhos por um único
elemento. O “não” parece inexistir no que concerne aos sonhos – p. 677;
_
sensação de inibição do movimento, tão comum nos sonhos, serve também para
expressar uma contradição entre dois impulsos, um conflito da vontade – p. 678;
_ o
absurdo no sonho – p. 678;
_
nenhum sonho é instigado por moções que não sejam egoístas – p. 680;
VII
_ além da condensação, do deslocamento e da
disposição pictórica do material psíquico, somos obrigado a atribuir-lhe mais
uma atividade, embora esta não se mostre em operação em todos os sonhos (...)
ela só entra em ação depois de se ter formado o conteúdo onírico – p. 681;
_
consideração à inteligibilidade – p. 682;
_ o
trabalho do sonho não exibe nenhuma outra atividade senão as quatro que já
foram mencionadas – p. 683;
VIII
_
toda uma série de fenômenos da vida cotidiana das pessoas sadias – como o
esquecimento, os lapsos de linguagem, os atos falhos e uma certa classe de
erros – deve sua origem a um mecanismo psíquico análogo aos dos sonhos e ao dos
outros membros da série – p. 686;
IX
_ o
futuro que os sonhos nos mostra não é o futuro que ocorrerá, mas o que
gostaríamos que ocorresse – p. 688;
_ os
sonhos se enquadram em 3 classes conforme a sua atitude para com a realização
do desejo – p. 688;
_ o
conteúdo de representações que nos gera angústia nos sonhos foi outrora um desejo,
mas passou desde então pelo recalcamento – p. 689;
_
sonho de impaciência – p. 689
X
_ em
nosso aparelho anímico existem duas instâncias formadoras do pensamento – p.
690;
_
quando termina o estado do sono, a censura recupera prontamente sua plena força
e pode então eliminar tudo o que dela foi conquistado durante seu estado de
fraqueza – p. 691;
XI
_ o
conteúdo do sonho é a representação de um desejo realizado e sua obscuridade se
deve a alterações feitas pela censura no material recalcado – p. 691;
_ o
sonho é o guardião do sono – p. 691;
XII
_ a
censura é a principal razão da distorção onírica – p. 695;
_ quase
todo homem civilizado preserva as formas infantis de vida sexual num ou noutro
aspecto. Podemos assim compreender como é que os desejos sexuais infantis
recalcados passam a fornecer as forças propulsoras mais frequentes e poderosas
para a formação dos sonhos – p. 695;
_
simbolismo onírico – p. 696;
XIII