Este blog destina-se àqueles que tem interesse em questões ligadas à espiritualidade, à evolução integral e estão sempre em busca do conhecimento.
sábado, 31 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Dica de Livro n.º 12 - Carl Jung, curador ferido de almas - Claire Dunne
O título do livro bem retrata
seu conteúdo, posto que dividido em 3 partes, a saber: o Curador, Ferido, De almas;
mostra, de forma singular, diferentes fases da vida e obra de Jung. A obra
também agrada pelas diversas imagens que embelezam seu texto.
domingo, 25 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
As Aventuras de Sri Prem Tata - Episódio 10 - A alegria de cada um; Ou A paz que vem de dentro
Certa feita, Sri Prem Tata
preparava-se para se recolher em meditação por um longo período nas montanhas
próximas. O seu discípulo estava inquieto com uma questão e ao ver os
preparativos do mestre para o seu habitual recolhimento, indagou: “Mestre,
tenho visto pessoas alegres em diversas situações. Seria possível haver mais de
um tipo de alegria, ou todas originam-se da mesma fonte”.
Tata, identificando que
aquela questão permanecia sem solução para o fiel escudeiro, asseverou: “É
possível sim classificar a alegria de acordo com o ânimo do indivíduo. Existe a
alegria decorrente da satisfação em ver o outro sofrer ou humilhar-se,
normalmente característica de estados psicológicos patológicos, na qual o
indivíduo alimenta a sua dor interna com o sofrimento alheio. Existe, também, a
alegria decorrente de situações efêmeras do cotidiano, normalmente decorrente
de atividades competitivas do indivíduo ou de quem ele se identifica. Sua
transitoriedade e efemeridade sempre exige renovação da experiência externa
para a realimentação da satisfação do indivíduo. A terceira categoria é aquela
vivenciada por poucos, que é o estado de alegria que emana do ser que está em
paz consigo mesmo e consegue ver-se como uma pequena engrenagem do Todo,
entendendo que tudo faz parte de um infinito ciclo de aprendizado e evolução.
Para estes a alegria é perene e vem de dentro. Conforme afirmará um grande
pensador no futuro: ‘Somente emanam esse tipo de sentimento aqueles que
encontraram o caminho da individuação’.”
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
domingo, 18 de outubro de 2015
sábado, 17 de outubro de 2015
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Conto - A fada do amor - Cristiane Caracas
Vivia em um recanto quase
esquecido uma serena e jovem pastora que conduzia o seu rebanho de ovelhas com
paz, rastro de sua caminhada.
Havia naquela moça de andar
calmo, uma timidez recatada e uma certa cumplicidade com a natureza, visível a
qualquer um. Cabelos longos e negros, olhar distante, meiguice percebida ainda
que escondida detrás de tanta reserva. Nathalia era o nome dela e delicada
podia ser seu sobrenome.
Pois bem. Aquela doce
pastorinha guardava um segredo. Em noites de luz cheia, Nathalia metamorfoseava-se
em uma linda fada e no mundo dos seres encantados ela era Naty: a fada do amor.
Os cabelos tornavam-se ainda mais longos e negros, suas costas ganhavam
delineadas asas azuis e seus olhos pareciam duas enormes turmalinas porque o
olhar do amor é assim: tudo vê, mas só enxerga o que quer.
Certa noite de luar, como de
costume, Naty passeava entre as colinas sempre em busca de corações
apaixonados, ouviu um sussurro que vinha do firmamento. De mansinho, aproximou-se
do som que toava ao mesmo tempo com angústia e alívio, difícil mesmo descrever
aquele paradoxo.
Deparou-se com a seguinte
cena: uma bela mulher, na beira do abismo do desespero, chorava compulsivamente
a perda de um amor, suas lágrimas eram tantas que o rio da desilusão, esculpido
em uma fenda do abismo, transbordava sangrando as dores daquela mulher. A fada
paralisou diante de tanto desespero. Não estava acostumada com tudo aquilo,
afinal era a fada do amor, lidava com sorrisos, paixões, corações acelerados,
enfim, com o que há de melhor na humanidade.
Ouviu passos na escuridão,
apressadamente, com um certo medo é bem verdade, virou-se para deparar-se com
um duende. Ainda trêmula, indagou dele quem era e o que fazia ali que respondeu
sem qualquer emoção que se chamava desprezo e que era a causa do desespero da
mulher.
Compadecida pela dor da humana interpelou se
poderia fazer algo em favor. O duende, em desdenho, mostrou um espelho de duas
faces: em uma delas refletia-se o amor, na outra a rejeição. Você não passa de uma de minhas faces, refutou
o duende, não se julgue tão importante, no fundo somos um só.
De início Naty nada compreendeu
daquela conversa esquisita, mas se preocupava com o destino da mulher na beira
do abismo. O duende, percebendo a inquietação, cuidou em desestabilizar a fada.
Você nada pode fazer, minha
doce e inocente fada. Cabe a ela, e somente a ela, desapegar-se de mim. Não
esqueça que o que nos faz sofrer não é o amor e sim a multifacetária dor da
rejeição, a qual nos apegamos como a uma ponte para a desesperança.
Tomada de coragem, resolveu
propor ao duende um acordo: se somos faces distintas de nós mesmos, abro mão de
você e já pode ir embora O duende se riu em gargalhadas e logo revidou: isso não depende de você, depende dela. Não se
apercebe que só a ela cabe alimentar o amor ou o ódio? Não atinas que no caso
estou muito mais forte do que tu, frágil amor?
O amor ajoelhou-se diante da mulher sussurrou
em seu ouvido mudo de ódio como um sopro de esperança embalada pela humildade,
porque não havia muito tempo. O abismo se incorporava de forma tal à mulher que
já não se podia perceber onde um começava e onde o outro terminava e era a
partir daí que mudava de nome e atendia por depressão.
Não te reconheces, mulher? Não
sabes do teu valor? Não será você mais importante do que qualquer outro que
idealizas? És preciosa aos olhos do amor maior, o Deus incondicional. Não te
deixes aprisionar pelo duende, sejas forte como o bambu que enverga mas não
quebra porque conhece a sua maior virtude: a fortaleza.
As águas do rio da desilusão
baixaram, o coração sossegou o abismo do desespero já não parecia tão tenebroso,
fez- se luz onde dantes era treva. A mulher levantou-se, sacudiu a poeira,
trançou os cabelos como em um sinal de recomeço e simplesmente saiu, deixando o
desalento a cargo do duende. Compreendeu que como tranças que prendem os
cabelos, é preciso aprender a trançar as tristezas e dores do coração de modo a
não permitir que invadam a alma.
Quanta à Naty, a fada, enfrentou
talvez o seu maior desafio porque lutou com uma de suas faces até então
desconhecida. Deixou aquele lugar, não estava sozinha, seguia agora de mãos
dadas com o amor próprio, outro rosto seu, outrora esquecido, agora liberto
pelo maior duelo do coração travado que foi entre o amor e a rejeição.
Cristiane Caracas
14/10/2015
Os 7 Princípios Herméticos - Caibalion
- O Princípio de Mentalismo
O Todo é Mente, O Universo é Mental. A criação divina se dá mentalmente e fazemos todos parte d'uma mente universal.
- O Princípio de Correspondência
O que está em cima é o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima. Existe relação entre a mente universal e nossa própria mente humana.
- O Princípio de Vibração
Nada está parado, tudo se movimenta, tudo vibra.
- O Princípio de Polaridade
Tudo é Duplo; tudo tem Polos; tudo tem seu Oposto; o Igual e o Desigual são a mesma coisa; os Opostos são idênticos em Natureza, mas diferentes em Graus; extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os Paradoxos podem ser reconciliados.
- O Princípio de Ritmo
Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés; tudo sobe e desce, tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda, o ritmo é a compensação.
- O Princípio de Causa e Efeito
Toda Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; O acaso é simplesmente o nome dado a uma Lei desconhecida; há muitos Planos de Causalidade, porém nada escapa à Lei.
- O Princípio de Gênero
O Gênero está em tudo; tudo tem seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o Gênero se manifesta em todos os planos da existência.
2º ano de aniversário do Portal da Busca Espiritual – 14 de outubro de 2015
Assim como escrito há exato 1
ano, Gratidão continua sendo a palavra mais adequada para expressar meus
sentimentos neste segundo aniversário do Portal da Busca Espiritual.
Nesse último ano foi
finalizado o resumo dos livros de Freud, o que permitirá ao leitor o acesso aos
ensinamentos do pai da psicanálise de uma forma mais simples e acessível. Duas
novas sessões também foram criadas: “Casos Clínicos em Psicanálise” e “Terapia
de Vidas Passadas”, para trazer ao leitor experiências vividas na seara clínica.
Com isso, pretendo fazer cumprir um dos objetivos do portal, que é destacar a
importância da melhor compreensão tanto da psicanálise, como da
espiritualidade, para a consecução da verdadeira evolução do indivíduo, pois
entendo que ambas são complementares. Não há como tentar entender os temas que
se relacionam com o ser humano, sem procurar compreender os aspectos relativos
à seara do espírito; assim como não há espiritualidade sem a participação
humana, conforme assevera o antigo adágio hermético da Lei da Correspondência:
“O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o
que está em cima.” Ou como diria Carl G. Jung, o que está no exterior é como o que
está no interior e vice-versa. Entendo que se é por meio do mergulho em si mesmo que
se chega à Divindade, é por meio do outro que se chega a si mesmo.
Gratidão aos queridos leitores
que no decorrer desses dois anos nos agraciaram com mais de 139.000 visitas.
Assim, após 1440 postagens, renovo o meu compromisso de continuar construindo o
portal como um espaço virtual dedicado às questões espirituais, à evolução
integral do ser humano e ao conhecimento, sem qualquer vinculação à ideologia,
credo ou instituição, uma espécie de Terra Prometida do livre pensador e do
buscador sincero.
Namastê,
José Anastácio de Sousa Aguiar
terça-feira, 13 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
Caso Clínico em Psicanálise X – A dádiva como maldição e a maldição como dádiva; ou O Princípio junguiano dos Opostos e a busca do Si-mesmo - José Anastácio de Sousa Aguiar
A primeira vez que atendi Morgana,
pareceu-me que ela carregava os problemas do mundo nos seus ombros. Contou-me
que tinha 40 anos, entretanto seu rosto entristecido e com profundas marcas de
expressão apontava para uma idade emocional muito superior. Apesar das suas
feições guardarem reminiscências da sua beleza dos seus anos dourados, a sua
fraca energia e a postura insegura perante a vida aumentavam mais ainda os seus
sinais externos de tristeza.
Contou-me que outrora fora uma mulher
muito bonita e desejada e sempre tivera os homens aos seus pés. Bem jovem já
era destaque nas passarelas e revistas de moda. Sua irresistível beleza e
encantamento trouxeram a ela uma sensação de poder absoluto e infalibilidade.
Assim, começara sua vida profissional de modelo muito cedo. Seu sucesso, em
idade tão precoce, também lhe apresentou o mundo dos vícios e da futilidade.
Cedo ela já não controlava mais o vício em drogas e sua compulsão perdulária em
compras. Chegou vertiginosamente ao fundo do poço.
Não tinha nem 25 anos e já perdera tudo
o que ganhara, incluindo a sua saúde e beleza. Passou por várias clínicas de
reabilitação durante quase quinze anos e somente agora conseguia retomar um
pouco do controle sobre a sua vida.
Em verdade, Morgana, por não conseguir
lidar bem com a sua dádiva, a transformou em maldição. Entretanto, esta mesma
maldição que tanto a fez sofrer, abria as portas para o encontro com a sua
verdadeira natureza e o resgate do Si-mesmo.
José Anastácio de Sousa Aguiar
*nomes, sexos e alguns detalhes foram
alterados para proteger a identidade dos pacientes.
sábado, 10 de outubro de 2015
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
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