domingo, 31 de março de 2019

Seja amoroso consigo


A autocura

"A única missão que temos ao estar neste planeta é a de realizar a autocura. Esse é o propósito que tanto se procura, e não qualquer outra coisa. E a própria vida se encarrega de trazer as experiências e os relacionamentos necessários para que tal cura seja estabelecida.

Em seu DNA está armazenada uma série de informações, potenciais e debilidades que o farão atrair as experiências necessárias para ficar diante daquilo que precisa ser transcendido e purificado.

Curar-se significa abandonar a ilusão do medo e aceitar o amor como guia interior. Só isso. É tão simples que o ego não aceita e cria uma série de subterfúgios mentais para distanciá-lo da sua verdadeira missão.

O problema que gera uma enorme distração, é alguém não olhar para esse objetivo e acreditar que está aqui para salvar o mundo e curar os outros.

Todos acham que possuem uma missão com outra pessoa ou com o coletivo, e daí por diante acham que entram na vida do outro para salvá-lo, perdendo assim um enorme tempo tentando mudar e curar aquele que é o seu próprio objeto de cura.

Uma grande inversão de papéis que cria carmas de longas datas e que mantém a humanidade nesse ciclo interminável de nascimento e morte.

Você recebe o dinheiro que precisa, a profissão que precisa e as pessoas que precisa para trabalhar sobre si mesmo. Portanto, mude a sua percepção e compreenda que todos aqueles que estão ao seu redor são anjos que estão mostrando aspectos escondidos, não compreendidos e negados por você, inclusive aqueles que fazem aquilo que você chama de mal.

Tudo diz respeito a você, sempre. Toda experiência e toda relação é uma oportunidade de cura. Use o outro como espelho e permita-se olhar aquilo que te incomoda, deixando assim que a luz ilumine a escuridão e a cura chegue até você."

Texto de Diogo Beltrame

Frequência da Abundância


segunda-feira, 18 de março de 2019

Já está na hora de ser quem você veio se tornar nesta vida - Resgate Sagrado

A mais longa viagem que podemos fazer é para dentro do nosso próprio coração.
Permita-se sintonizar-se no fluxo da abundância ao conhecer o melhor de você mesmo. 
Encontrar-se é uma arte! 
Esta é a caminhada mais longa, a que nos leva ao que está mais perto de nós mesmos.
Este é o caminho do Coração, onde reside nossa essência que é o Amor e a Luz!
Venha ao encontro do melhor de Si!
RESGATE SAGRADO - Peregrinação Terapêutica à Terra Santa/Israel - 1 a 9 de setembro de 2019

Pergunta certa


sábado, 16 de março de 2019

O complexo de Wilson; ou Como acabar uma relação aos poucos


Há algum tempo, o ator americano Tom Hanks foi o protagonista de um filme chamado aqui no Brasil de “O Náufrago”. Após a queda, em alto mar, do avião no qual ele estava, Chuck Noland (Tom Hanks) fica em uma ilha deserta na companhia de alguns objetos que estavam sendo transportados como carga pela aeronave. Dentre os objetos, encontrava-se uma bola de voleibol, que Chuck passou a tratar como amigo e a nomeou de Wilson (a marca da bola).
Pois bem, depois de algum tempo adaptando-se à ilha e de prolongado convívio com o Wilson, no qual ocorreram momentos de boa convivência, mas também de atritos e xingamentos, Chuck passou a pensar em uma maneira de tentar sair daquele isolamento. Montou um simples barco com o material disponível e posicionou o fiel amigo na proa do barco.
A aventura do mar apresentou-se perigosa. Para pescar, Chuck amarrava uma corda no barco e a segurava com firmeza, enquanto estava na água a procura de algum peixe. Durante toda ausência ao barco, a referida corda, firmemente empunhada, era a ligação entre ele e sua nau.
Certo dia, cansado e faminto, o náufrago adormece. Em razão do mar agitado, Wilson cai ao mar e Chuck só o vê quando está a uma distância maior do que a extensão da corda. Mesmo assim, empunhando a corda, ele salta para resgatar o amigo, mas vê aos poucos Wilson afastando-se, levado pelas ondas. Chuck chega ao limite do tamanho da corda, se ele soltar a corda poderia ter chance de alcançar Wilson, mas arriscaria perder-se do barco e sucumbir no vasto oceano. Ele retorna ao barco e o amigo vai se afastando, pois não há nenhum laço que os uma.
A cena referida apresenta-se repleta de simbolismo. Tenho visto na minha prática psicanalítica que a questão acima referida é mais comum do que se possa imaginar. A conexão que mantemos conosco mesmo (mundo interior) e com os demais deve ser objeto de constante regagem e amorização, sob pena de cair no “sono” da mesmice e ser levada pelas ondas do cotidiano niilista.
Um dos casos mais comuns da minha clínica são indivíduos (em sua maioria mulheres) que sentem que seus relacionamentos afetivos se esvaíram com o passar dos anos. Aquela paixão inicial foi substituída pela repetição das atividades diárias que minam o casamento e afogam a outrora empolgação. Sentem-se como estranhos em seus próprios lares e reconhecem que não há mais conexão com o parceiro de outrora. Em algum momento da relação, ocorreu o complexo de Wilson, e as perguntas mais frequentes são: o que aconteceu? de quem é a culpa?
E você, como vão suas conexões?

José Anastácio de Sousa Aguiar
Psicanalista, hipnoterapeuta e terapeuta de vidas passadas

Resgate Sagrado - Peregrinação Terapêutica à Terra Santa - 1 a 9 de setembro de 2019


domingo, 10 de março de 2019

As 4 estradas para o autoconhecimento, ou O que nos tem a ensinar os caminhos de Jericó, Damasco, Jerusalém e Emaús? Parte I - O caminho de Jericó


O processo de autoconhecimento pode ser representado por simbologias de ordens diversas e para cada indivíduo existe um iter próprio.
A Bíblia, a toda evidência, tem inúmeros elementos e relatos que podem refletir esse processo de formas múltiplas, dentre eles destaca-se a simbologia das 4 estradas: a de Jericó, a de Damasco, a de Jerusalém e a de Emaús.
Cada uma delas nos traz mensagens embutidas de elevada valia e o enredo bíblico nos convida a refletir sobre seus ensinamentos. Aquele que conseguir apreender a lição oculta em suas linhas terá a oportunidade de ascender a outro nível de consciência e acessar a frequência das infinitas possibilidades disponíveis para aqueles sintonizados no fluxo da abundância.
A partir deste primeiro (de quatro) texto, escreverei sobre cada uma delas, começando com a estrada de Jericó e destacarei em cada passagem bíblica temáticas pertinentes às questões emocionais a serem trabalhadas por nós, enfatizando-as em pares de opostos, a exemplo dos escritos de Carl G. Jung.
Na estrada de Jericó, encontramos as referências à solidariedade e à compaixão, mas também ao desprezo e à indiferença. Na de Damasco, ao perdão e à conversão e sua contrapartida, a mágoa e a resistência. Na de Jerusalém, o sacrifício e a entrega, tendo como opostos, o apego e a não-aceitação. Na de Emaús, o renascimento da verdadeira consciência crística, em contraste com a inconsciência do mundo material.
Em Lucas 10:25-37, Jesus nos relata a parábola do Bom Samaritano. O caminho de Jericó era uma perigosa estrada conhecida por ser um trecho sanguinário, covil de salteadores e um perigo manifesto para os viajantes da época. Pois bem, Jesus explicando a um certo doutor da lei quem era o próximo, citou a referida parábola na qual ia de Jerusalém para Jericó um homem que foi apanhado por salteadores. Eles o despojaram e o deixaram quase morto. Três pessoas passaram e viram o homem à beira da estrada: um sacerdote, um levita e um samaritano. Os dois primeiros não o ajudaram, mas o terceiro, movido por compaixão e misericórdia, cuidou de suas feridas e o levou a um local seguro.
A parábola do caminho de Jericó nos permite refletir sobre várias temáticas, dentre elas as acima citadas: solidariedade, compaixão, desprezo e indiferença.
Os aprendizados do caminho de Jericó serão sempre um alerta de Jesus para guiar os nossos passos na caminhada ao encontro de nós mesmos.
Descubra esta e outras jornadas, literal e/ou simbolicamente, permitindo-se realizar conosco o Resgate Sagrado, uma peregrinação à Terra Santa, numa jornada de autoconhecimento, perdão, gratidão, abundância e paz.
Finalizo com João 8:32: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.”
José Anastácio de Sousa Aguiar

Psicanalista, hipnoterapeuta e terapeuta de vidas passadas


Somos assim... - Rubem Alves (Fiódor Dostoiévski)