Como nos ensina Carl G. Jung, o pai da Psicologia Analítica, o estudo da simbologia (recomendo a leitura de "O Homem e seus Símbolos" de Jung) é de crucial importância, não só para os terapeutas, mas também para todos aqueles que se interessem pelo processo de autoconhecimento.
Nesse contexto, passo a escrever sobre os arquétipos contidos no Tarot Dourado, rica fonte de conhecimento, que sendo bem compreendido propiciará ao estudioso do tema descobertas sutis que certamente ampliarão sua consciência e concebível. Fica a dica.
Escrevo sobre a Rainha de Copas.
A Rainha de Copas gosta das coisas esteticamente agradáveis, seu lar, suas roupas e acessórios têm sempre um detalhe, pequeno, mas de bom gosto que a destaca. Sua casa reflete o senso de harmonia que ela precisa.
Ela é muito sensível aos sentimentos alheios e por isso, logo percebe quando alguém parece não estar bem. Ela não se impõe sobre os outros, tende a ser um tanto contida por natureza, mas se for uma boa amiga sua, passará horas ouvindo seus problemas, demonstrando empatia, oferecendo apoio e sugestões sensatas.
Em termos românticos, essas pessoas podem se magoar facilmente em virtude de sua natureza sensível. Gentileza, bondade e segurança são necessárias em seus relacionamentos; palavras ou ações ásperas ferem fundo.
A Rainha de Copas costuma ser encontrada numa profissão de ajuda, assistência ou cura: enfermagem, ensino, terapias alternativas, psíquica, artes, decoração ou moda.
Do ponto de vista negativo, essa rainha pode ser sonhadora e pouco realista, excessivamente sensível, propensa a se fazer de vítima, desiste facilmente, é facilmente conduzida pelos outros e pode ser manipuladora. Não gosta de se manifestar, e acha que fazê-lo gera confrontos.
Elemento: água.
Cor: dourado.
Então, conhece alguém com essas características, seja de forma parcial ou total?
Anastácio Aguiar
Psicanalista, hipnoterapeuta, terapeuta de vidas passadas e constelador familiar sistêmico.
(Fonte: Tarot Claro e Simples de Josephine Ellershaw).
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