Baseado no aforismo de Descartes: "Penso, logo existo",
alguns entendem que é o pensar que caracteriza a existência.
Existem dois aspectos que
podem transformar essa afirmação numa falácia. O primeiro, e mais óbvio, é que
o reino mineral e objetos, tais como cadeiras, roupas, panelas, dentre outros,
supostamente não pensam, e nem por isso, deixam de existir.
Outro aspecto, segundo
Eckhart Tolle, citando Sartre, é que a consciência que afirma "eu
sou" não é a consciência que pensa, ou seja, quando se está consciente de
que se está pensando, essa consciência não faria parte do pensamento. Conclui o
referido autor que "se não houvesse nada além do pensamento em nós, nem
sequer saberíamos que pensamos".
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