DESCONFIO...
Há algum tempo tenho
desconfiado de umas coisas e gostaria de compartilhar com vocês por meio deste
breve texto.
Como a maioria das pessoas, ensinaram-me
a viver pelas coisas óbvias e racionais, mas desconfio que tem muito mais na
vida. Desconfio que sempre é possível ser e sentir-se mais próximo da
Divindade.
Esta desconfiança parece não
ser só minha... Mesmo Freud, um racional por excelência, também desconfiava,
quando no seu livro “O Mal-estar na Civilização”, ele falava do “Sentimento Oceânico”
(ou “Sensação de Eternidade”). É bem verdade que ele assumiu nunca ter sentido,
mas desconfiava que existia. Um bom número de grandes pensadores parece que não
desconfia(va), eles já sabem(iam), dentre eles posso citar Buda, Eckhart Tolle,
Wayne Dyer e Oberom, que existe algo que pode ser atingido para além dos
prazeres mundanos das tarefas cotidianas. Como citado, Freud chamava essa
sensação de “Sentimento Oceânico”, já Buda, denominava a “Iluminação”; Eckhart
Tolle, “O Poder do Agora”; Wayne Dyer, o “Momento Quântico” e Oberom, a “Consciência
Prânica”. Em verdade, como diria São João da Cruz, nenhum termo ou palavra
humana seria suficientemente adequada para definir a experiência espiritual da
Transcendência.
Desconfio também que o meio
mais eficaz de atingir tal estado passa por uma série de pequenas realizações
pessoais, como por exemplo não julgar, sentir-se parte do Todo, tratar a todos
como gostaria de ser tratado, aperfeiçoar-se no perdão, aceitação, não-resistência
e gratidão e abraçar mais...
Pois bem, continuo desconfiando
que podemos e somos muito mais do que cremos ser. Se você já sentiu algo
semelhante e quiser compartilhar conosco, deixe o seu comentário e seja
bem-vindo(a). Gratidão, namastê.
José Anastácio de Sousa Aguiar
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