Este blog destina-se àqueles que tem interesse em questões ligadas à espiritualidade, à evolução integral e estão sempre em busca do conhecimento.
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terça-feira, 25 de outubro de 2016
Penso, logo (não) existo! José Anastácio de Sousa Aguiar
Baseado no aforismo de Descartes: "Penso, logo existo",
alguns entendem que é o pensar que caracteriza a existência.
Existem dois aspectos que
podem transformar essa afirmação numa falácia. O primeiro, e mais óbvio, é que
o reino mineral e objetos, tais como cadeiras, roupas, panelas, dentre outros,
supostamente não pensam, e nem por isso, deixam de existir.
Outro aspecto, segundo
Eckhart Tolle, citando Sartre, é que a consciência que afirma "eu
sou" não é a consciência que pensa, ou seja, quando se está consciente de
que se está pensando, essa consciência não faria parte do pensamento. Conclui o
referido autor que "se não houvesse nada além do pensamento em nós, nem
sequer saberíamos que pensamos".
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
Desconfio... - José Anastácio de Sousa Aguiar
DESCONFIO...
Há algum tempo tenho
desconfiado de umas coisas e gostaria de compartilhar com vocês por meio deste
breve texto.
Como a maioria das pessoas, ensinaram-me
a viver pelas coisas óbvias e racionais, mas desconfio que tem muito mais na
vida. Desconfio que sempre é possível ser e sentir-se mais próximo da
Divindade.
Esta desconfiança parece não
ser só minha... Mesmo Freud, um racional por excelência, também desconfiava,
quando no seu livro “O Mal-estar na Civilização”, ele falava do “Sentimento Oceânico”
(ou “Sensação de Eternidade”). É bem verdade que ele assumiu nunca ter sentido,
mas desconfiava que existia. Um bom número de grandes pensadores parece que não
desconfia(va), eles já sabem(iam), dentre eles posso citar Buda, Eckhart Tolle,
Wayne Dyer e Oberom, que existe algo que pode ser atingido para além dos
prazeres mundanos das tarefas cotidianas. Como citado, Freud chamava essa
sensação de “Sentimento Oceânico”, já Buda, denominava a “Iluminação”; Eckhart
Tolle, “O Poder do Agora”; Wayne Dyer, o “Momento Quântico” e Oberom, a “Consciência
Prânica”. Em verdade, como diria São João da Cruz, nenhum termo ou palavra
humana seria suficientemente adequada para definir a experiência espiritual da
Transcendência.
Desconfio também que o meio
mais eficaz de atingir tal estado passa por uma série de pequenas realizações
pessoais, como por exemplo não julgar, sentir-se parte do Todo, tratar a todos
como gostaria de ser tratado, aperfeiçoar-se no perdão, aceitação, não-resistência
e gratidão e abraçar mais...
Pois bem, continuo desconfiando
que podemos e somos muito mais do que cremos ser. Se você já sentiu algo
semelhante e quiser compartilhar conosco, deixe o seu comentário e seja
bem-vindo(a). Gratidão, namastê.
José Anastácio de Sousa Aguiar
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