Este blog destina-se àqueles que tem interesse em questões ligadas à espiritualidade, à evolução integral e estão sempre em busca do conhecimento.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
Dica de Livro n.º 8 - Terapia de Vidas Passadas - Célia Resende
Terapia de vidas passadas é
um tema relativamente novo e nem sempre bem abordado devido, principalmente, às
complexidades inerentes ao assunto, bem como às dificuldades de comprovação
científica. Mesmo assim, a autora, fazendo uso de rara capacidade de articulação
das palavras, consegue nos mostrar com clareza e sinceridade, os principais aspectos
relativos à TVP.
sábado, 28 de junho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Fábula - O Jatobá e o Machado - Cristiane Caracas
Avencas, samambaias e
limos adormecidos na penumbra sufocada pela umidade não deixavam dúvidas de que
a floresta, embora silente, pulsava. Eram dias quentes somente amenizados pelas
generosas gotas de orvalho da manhã. Um jatobá centenário, gigantesco e
imponente, era uma das árvores daquela floresta tropical.
Não se ouvia muitas
coisas por aquelas bandas. O silêncio só
era rompido, vez ou outra, pelos sons da floresta que se rendia quando a
majestade, o sabiá, presenteava a natureza com o seu canto, cuja melodia toca a
alma sempre que o ouvido, por um capricho, se disfarça em coração.
Numa manhã de sol que
teimava a todo custo romper as copas das árvores e se mostrar, chegou ali um
lenhador. Trazia nas mãos o machado. O homem por um instante experimentou a paz
daquele lugar que teve o condão de aquietar sua mente em guerra, em uma
dicotomia delirante. Sossegou sua confusão e o homem integrou-se como uma parte
do todo. Ele ali ficou por algum tempo contemplando a floresta, mas a humanidade,
cuja resistência se tinha abalado por tamanha paz, gritou ao silêncio para
chamar o homem à consciência do seu não interior. Era hora de trabalhar e, sem
mais delongas, pôs em punho o seu machado, escolheu, como quem escolhe um
grande amor, aquele jatobá centenário.
O jatobá, embora
sabedor do seu destino, surpreendentemente, não se balou, nada fez, nenhum
esboço de medo ou terror atingiu a velha árvore. O machado pronto para desferir
o primeiro golpe na madeira, em atitude desdenhosa, perguntou à árvore.
_ Não percebes o que
há vir?
O sábio jatobá responde
sem qualquer preocupação:
_ Do que falas
machado? Por acaso, imaginas, tu, que sabes o que há de vir daqui a um segundo?
O machado riu-se do
que pensou ser inocência da árvore.
_ Admitira-me que tu
sendo tão velho não perceba o que represento. Sou o machado, capaz de ferir de
morte qualquer madeira que atravesse meu caminho e logo advirto: não sou piedoso
e pouco me importo com teu destino se serás um móvel que adornará um lugar
qualquer ou uma reles lenha que só serve para ser queimada.
O velho e sábio
Jatobá respondeu passivamente:
_ Não te ocorres que
ao tentar me ferir possa tu ser o ferido?
_ O machado gargalhou
ante a audácia da árvore.
_ Sou de ferro, nada
me fere, estúpido jatobá.
Naquele momento o
lenhador empunhou o machado e, ao se dar conta de que se tratava de uma madeira
de lei, desistiu do seu intento porque sabia que na luta entre o seu machado e
aquela árvore de difícil corte, seu machado, embora de ferro, não tinha a menor
chance, pois também era feito de madeira, porém, não tão nobre e certamente se
quebraria ao primeiro golpe no Jatobá.
O machado compreendeu
que aceitar com resiliência aquilo que não pode ser mudado é que nos torna
fortes. Que certas vezes é preciso recuar ante as circunstâncias adversas e
esperar que o universo conspire a nosso favor.
Naquele momento a majestade,
o sabiá, irrompeu o sagrado silêncio da floresta e com seu canto lembrou ao
homem, ao jatobá e ao machado, que a totalidade nunca é igual à soma das partes
e que somos um todo de fortaleza e fragilidades que devem ser respeitadas e nunca
esquecidas porque como diz o velho ditado: “o risco que corre o pau, corre o
machado”.
Cristiane Caracas
27/06/2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
sexta-feira, 20 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Crônica - A cura dos dez leprosos ou A vida é uma dádiva ou dívida? José Anastácio de Sousa Aguiar
Jesus, segundo Lucas (17; 11-19), a caminho de Jerusalém, passou pela divisa entre a Samaria e a Galiléia. Ao entrar em um povoado, dez leprosos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós!" Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados. Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano. Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?" Então ele lhe disse: "Levante-se e vá; a sua fé o salvou".
Cabe
lembrar que os judeus, assim como Jesus, não eram bem vistos pelos samaritanos
(habitantes da Samaria). É possível destacar três posturas no referido texto,
Jesus, como curador; nove leprosos, que mesmo curados, não se deram ao trabalho
de agradecer quem os curou e o samaritano, que mesmo sendo potencial inimigo de
Jesus, retornou e agradeceu ao Mestre.
Não
é possível aferir, pelo Evangelho, qual ou quais foram as razões que fizeram os
outros nove não agirem como o samaritano. Talvez a avidez de retornarem aos
seus familiares e amigos, talvez tenham sido impedidos pelos sacerdotes, talvez
por simples esquecimento, ou outra razão qualquer... Qualquer motivo que tenha
sido, tolheu-lhes o melhor bocado, a salvação.
Destaco Marco Aurélio, em Meditações:
“Se acaso encontrares nessa vida algo melhor do que a justiça, a verdade, a
temperança, a coragem, melhor ainda do que o pensamento que a si mesmo basta
quando, submisso à razão, fornece o rumo certo de atividade, que com seu
destino se conforma ao aceitar a sorte que não escolheu, se, reafirmo,
encontrares algo melhor, abraça-te a isso com todas as forças e goza o bem
supremo que descobristes (...)”.
José Anastácio de Sousa Aguiar
terça-feira, 17 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
A necessidade de significado - Viktor E. Frankl
"Nada proporciona melhor capacidade de superação e resistência aos problemas e dificuldades em geral do que a consciência de ter uma missão a cumprir na vida."
Viktor E. Frankl
sábado, 14 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
quinta-feira, 12 de junho de 2014
A decisão é sua... - Pico Della Mirandola
"O ser humano pode tanto criar a realidade nas formas inferiores de vida, como utilizar a força do espírito para gerar as formas mais elevadas."
Pico Della Mirandola
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
Sociedade de Hipnose do Ceará
A partir de agosto de 2013,
um grupo de hipnólogos, dentre eles: médicos, psicólogos, psicanalistas,
fisioterapeutas, terapeutas holísticos e outros profissionais interessados na
hipnose, vinha se reunindo com o desejo de organizar no Ceará uma sociedade de
hipnose. Até que no dia 8 de abril de 2014, esse grupo oficializou a criação da
Sociedade de Hipnose do Estado do Ceará – SHC, aprovou o seu Estatuto e definiu
a sua primeira diretoria.
A hipnose no Brasil obteve
maior divulgação nas décadas de quarenta e cinquenta, com excelentes
publicações e demonstrações em auditórios. Com a chegada da televisão,
renomados hipnólogos passaram a fazer apresentações, que impressionavam muitas
pessoas. Era uma forma de divulgar a hipnose como técnica de poder da mente, da
mente inconsciente. Atualmente, cresce bastante o interesse pela hipnose
clínica, isto é, científica, com o objetivo de utilizar esse poder do
inconsciente para algo profundamente benéfico: re-significar ou reprogramar
traumas inconscientes profundos, que geram nas pessoas diversos sofrimentos,
tais como gagueiras, fobias, pânicos, depressões etc. É que, re-significando a
causa de um trauma, o seu efeito desaparece. Hipnose cura, porque a mente
inconsciente é autocurativa.
Esta Sociedade de hipnose
recém-criada não é a primeira iniciativa do gênero no Ceará. Na década de
oitenta o Dr. Ivan César, dentista, criou a Sociedade Cearense de Hipnologia e
publicou alguns livros: Hipnologia,
conceitos atuais e aplicações terapêuticas; Hipnoquântica; Hipnose na
odontologia, medicina e pedagogia. Há, inclusive, o registro (vídeo) de uma
anestesia hipnótica que ele realizou com sucesso, em uma senhora, no Hospital
das Clínicas de Fortaleza, para que a mesma pudesse ser operada de um seio
(mastectomia). Seu amor à hipnose despertou bons discípulos, mas estes não
levaram adiante a Sociedade.
Objetivos da Sociedade de
Hipnose do Estado do Ceará: divulgar, pesquisar, estudar e praticar a hipnose a
partir das técnicas: clássica, ericksoniana e condicionativa; desenvolver a
hipnose como profissão; defender os interesses ligados à hipnose nas suas
variadas técnicas de aplicação e de estudos afins; valorizar o ser humano e
seus direitos, através da aplicação da hipnose como terapia da relação mente-corpo;
facilitar a cooperação entre os interessados pela hipnose nas suas variadas
técnicas de aplicação e outras áreas relacionadas aos estudos e à prática da
hipnose.
Tudo isso será vivenciado
através de cursos, palestras, seminários e congressos, que permitam aos sócios
e demais interessados na hipnose, a atualização e aplicação desta fantástica
técnica terapêutica, que estará sempre mais a serviço do bem da humanidade.
Luciano Sampaio
Presidente da
Sociedade de Hipnose do Ceará
sábado, 7 de junho de 2014
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Resumo do Livro VIII de Sigmund Freud - Os Chistes e a sua relação com o Inconsciente (1905)
Resumo
do Livro VIII – Os Chistes e a sua relação com o Inconsciente (1905)
A.
Parte Analítica
I -
Introdução
_ os
chistes não vêm recebendo tanta atenção quanto merecem, em vista do papel que
desempenham na nossa vida mental – p. 17;
_ De
acordo com Lipps, um chiste é algo cômico de um ponto de vista inteiramente
subjetivo – p. 17;
_ em
geral, o que chamamos de chiste é qualquer evocação consciente e bem-sucedida
do que seja cômico, seja a comicidade devida à observação ou à situação – p. 17;
_ uma
apreciada definição do chiste considera-o habilidade de encontrar similaridades
entre coisas dessemelhantes – p. 19;
_
relação entre o chiste e o cômico – p. 20;
_ a
brevidade é o corpo e a alma do chiste, sua própria essência – p. 21;
_
critérios e características dos chistes – p. 22;
_
valerá tanto trabalho o tema do chiste? – p. 23;
II –
A Técnica dos Chistes
_ o
efeito cômico dos chistes deriva do desconcerto e esclarecimento – p. 25;
_ a
técnica do chiste: abreviação - p. 27/28;
_ processos
de condensação e fusão – p. 32/33;
_ nem
toda brevidade é por si mesma chistosa – p. 35;
_ os
chistes e os sonhos – p. 36;
_ processo
de condensação com formação de substituto, é uma característica universal da
técnica dos chistes? – p. 37;
_ conexão entre chistes e enigmas – p. 39;
_ casos
de duplo sentido – p. 43/44;
_ tipos
de técnicas de chistes: condensação, múltiplo uso do mesmo material e duplo
sentido – p. 48;
_ chistes
influenciados pelo desprezo – p. 51;
_ chistes
qualificados como trocadilhos – p. 53;
_ deslocamento
– p. 57;
_ exemplo
de nonsense no caso de chiste absurdo – p. 62;
_ técnica
dos chistes absurdos – p. 63;
_ revelação
do raciocínio falho – p. 69;
_ chiste
de unificação – p. 71;
_ representação
pelo oposto – p. 76;
_ representação
por alguma coisa similar ou afim – p. 77;
_ a
conexão pode também consistir na similaridade – p. 79;
_
espécie de alusão: omissão – p. 80;
_ há
outro tipo de representação indireta utilizada pelos chistes: a analogia – p.
84;
_ os
interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo,
reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a
formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos
psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes
conceptuais – deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo
oposto – que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração de sonho. O
deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos
impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação da nossa vida
desperta – p. 89;
III
– Os Propósitos dos Chistes
_ Já
dividimos os chistes em verbais e conceptuais de acordo com a manipulação
técnica do material, estamos autorizados a examinar agora a relação entre tal
classificação e os novos chistes que iremos introduzir – p. 91;
_
chistes abstratos (inocentes) e tendenciosos – p. 91;
_ os
métodos técnicos dos chistes que já descrevemos anteriormente – condensação,
deslocamento, representação indireta, etc. – possuem assim o poder de evocar um
sentimento de prazer no ouvinte – p. 95;
_ produção
de prazer como propósito dos chistes – p. 96;
_ propósitos
hostil e obsceno para o chiste – p. 97;
_ papel
desempenhado pelos chistes a serviço de um propósito hostil. Desde a nossa
infância individual e, similarmente, desde a infância da civilização humana, os
impulsos hostis contra o nosso próximo têm-se sujeitado às mesmas restrições, à
mesma progressiva repressão, quanto nossas tendências sexuais. Não conseguimos
ainda ir tão longe a ponto de amar nossos inimigos ou oferecer-lhes a face
esquerda depois de esbofeteada a direita. Além do mais, todas as regras morais
para a restrição do ódio ativo fornecem até hoje a mais nítida evidência de que
foram originalmente moldadas para uma pequena sociedade dos membros de um clã.
Na medida em que podemos sentir que somos membros de um povo, permitimo-nos
desconsiderar maior parte dessas restrições com relação a estrangeiros – p. 102;
_ papel
dos chistes na agressividade hostil – p. 103;
_ instituições
habitualmente atacadas pelos chistes cínicos: casamento, pois não existe
reivindicação mais pessoal que a liberdade sexual e em nenhum outro ponto a
civilização exerceu supressão mais severa que na esfera da sexualidade – p. 104;
_ classes
de chistes tendenciosos: chistes obscenos ou desnudadores, chistes agressivos
(hostis), chistes cínicos (blasfemos, críticos) – p. 113;
B.
Parte Sintética
V –
O Mecanismo do prazer e a psicogênese dos chistes
_
mecanismo do efeito do prazer – p. 115;
_ no
caso de um chiste tendencioso o prazer procede da satisfação de um propósito
cuja satisfação, de outra forma, não seria levada a sério – p. 115;
_ a
economia na despesa relativa à inibição ou à supressão parece ser o segredo do
efeito de prazer dos chistes tendenciosos e se transmite ao mecanismo dos
chistes inocentes – p. 117;
_ o
prazer em um chiste parece ser também maior quanto mais diferentes sejam os
dois círculos de ideias conectadas pela mesma palavra – p. 118;
_ o
homem é um incansável buscador do prazer, qualquer renúncia do prazer já
desfrutado é dura para ele – p. 123;
_
demonstração que as técnicas dos chistes, que utilizam o absurdo, são uma fonte
de prazer – p. 124;
_ um
bom chiste produz em nós uma impressão total de prazer – p. 128;
_
repressão – p. 130;
_
princípio de cooperação ou intensificação estética – p. 130;
_
princípio da confusão das fontes de prazer, princípio do prazer preliminar – p.
133;
V –
Os motivos dos chistes: os chistes como processo social
_ a
elaboração dos chistes não está ao dispor de todos e apenas alguns dispõe dela
consideravelmente, estes últimos são reconhecidos como tendo espíritos – p.
135;
_
toda uma classe de chistes obscenos permite que se infira a presença de uma
inclinação oculta de exibicionismo em seus interventores, chistes tendenciosos
agressivos têm melhor sorte com pessoas em cuja sexualidade é demonstrável um
poderoso componente sádico, mais ou menos inibido na vida real – p. 137/138;
_
ninguém se contenta em fazer um chiste apenas para si – p. 138;
_
natureza e mecanismo do riso – p. 140;
_ o
riso está entre as expressões dos estados psíquicos mais altamente contagiosas
– p. 149;
_
propósito de se contar os chistes a alguém – p. 149;
_ o
processo de chiste na primeira pessoa produz prazer pela suspensão da inibição
e diminuição da despesa local; não parece entretanto chegar ao fim senão por
intermédio de uma terceira pessoa interpolada, obtendo o alívio geral através
da descarga – p. 150;
C.
Parte Teórica
VI –
A relação dos chistes com o sonho e o inconsciente
_
relação entre os processos de elaboração dos chistes e os processos de
elaboração onírica – p. 151;
_
descrição dos empreendimentos da elaboração onírica – p. 152;
_
produção do sonho – p. 153;
_ a
transformação, visando a possibilidade da representação, a condensação e o
deslocamento são as três principais realizações que se pode atribuir à
elaboração do sonho – p. 155;
_
estágios na formação de um sonho – p. 156;
_
forças que tomam parte na elaboração dos sonhos e sua relação com a formação
dos chistes – p. 156;
_
hipótese de formação de um chiste: um pensamento pré-consciente é abandonado
por um momento à revisão do inconsciente e o resultado disso é imediatamente
capturado pela percepção consciente – p. 157;
_ as
técnicas dos chistes indicam os mesmos processos conhecidos como peculiares da
elaboração onírica – p. 157;
_
outra característica do chiste: é uma noção que nos ocorre involuntariamente –
p. 158;
_
características dos chistes que se refiram a sua formação no inconsciente – p.
159;
_ nos
sonhos, há um retorno da mente a um ponto de vista embrionário – p. 161;
_
entre as técnicas comuns aos sonhos e aos chistes estão a representação pelo
oposto e o uso do nonsense – p. 163;
_
pode-se admitir com certeza que os chistes são formados no inconsciente quando
se trata de chistes a serviço de propósitos inconscientes ou de propósitos
reforçados pelo inconsciente – p. 166;
_ o
gracejo deriva de uma disposição eufórica – p. 167;
_
breve comparação entre os chistes e os sonhos – p. 168;
_ os
sonhos servem predominantemente para evitar o desprazer, os chistes, para a
consecução do prazer – p. 169;
VII
– Os chistes e as espécies do cômico
_
socialmente, o cômico se comporta diferentemente dos chistes – p. 171;
_ o
tipo cômico mais próximo dos chistes é o ingênuo – p. 172;
_
cômico da situação – p. 184;
_
cômico com relação a nós próprios – p. 186;
_
mímica, caricatura, paródia e o travestismo – p. 187/188;
_ um
método técnico adotado em muitos chistes é o de dar trânsito livre a modos de
pensamentos, usuais no inconsciente, mas que podem ser julgados apenas como
exemplos de raciocínios falhos no consciente – p. 190;
_
convergência entre os chistes e o cômico – p. 193;
_ os
chistes e o cômico distinguem-se principalmente em sua localização psíquica;
pode-se dizer que o chiste é a contribuição feita ao cômico pelo domínio do
inconsciente – p. 194;
_ os
chistes apresentam uma dupla fase a seu ouvinte – p. 200;
_ a
condição mais favorável para a produção do prazer cômico é geralmente uma
disposição eufórica, em que está inclinado a rir – p. 204;
_ as
condições desfavoráveis para o cômico procedem do tipo de atividade mental em
que uma pessoa particular se ocupa no momento – p. 204;
_
considerações sobre o cômico da sexualidade e da obscenidade – p. 206;
_ as
crianças carecem do sentimento do cômico – p. 208;
_
comentários sobre o humor – p. 212;
_ a
liberação de afetos aflitivos é o maior obstáculo à emergência do cômico – p.
212;
_ a
economia da compaixão é uma das mais frequentes fontes de prazer humorístico –
p. 214;
_ o
humor se aproxima mais do cômico do que dos chistes – p. 217;
_ o
prazer nos chistes pareceu-nos proceder de uma economia na despesa com a
inibição, o prazer no cômico de uma economia na despesa com a ideação (catexia)
e o prazer no humor de uma economia na despesa com o sentimento – p. 218;
_ a
euforia que nos esforçamos por atingir através desses meios nada mais é que um
estado de ânimo comum em uma época de nossa vida quando costumávamos operar
nosso trabalho psíquico em geral com pequena despesa de energia – o estado de
ânimo de nossa infância, quando ignorávamos o cômico, éramos incapazes de
chistes e não necessitávamos do humor para sentir-nos felizes em nossas vidas - p. 218/219.
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