Este blog destina-se àqueles que tem interesse em questões ligadas à espiritualidade, à evolução integral e estão sempre em busca do conhecimento.
sábado, 30 de junho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
quinta-feira, 28 de junho de 2018
quarta-feira, 27 de junho de 2018
terça-feira, 26 de junho de 2018
segunda-feira, 25 de junho de 2018
domingo, 24 de junho de 2018
sábado, 23 de junho de 2018
O olho de Hórus, que tudo vê, protege e controla; ou A culpa como elemento desencadeador das neuroses e psicoses
Tenho observado na prática clínica que dois são os sentimentos presentes em todas as neuroses, independentemente das questões fáticas envolvidas: o medo e a culpa. O medo tratarei em outra crônica, deter-me-ei nessas poucas linhas a trazer alguns aspectos ligados à culpa.
A alusão de diversos pacientes, quando discorrem seus sonhos, lúcidos ou não, à existência de um (ou muitos) olho(s), levou-me a estudar melhor a matéria e perceber a intima relação entre a ocorrência recorrente dos olhos com a temática da culpa.
Ao longo da história da humanidade, o olho tem sido visto por várias culturas com simbologias diversas, mas invariavelmente passa pelo controle, que tende a desaguar na culpa. Como exemplo, cito o Olho de Hórus, que no Antigo Egito significava poder e proteção (controle).
A Igreja Católica, em vários dos seus centros de formação, em especial na Idade Média, desenhava um grande olho nos vestiários e banheiros de seus noviços, que representava o Olho de Deus, que tudo vê.
A nota de um dólar, com o desenho de um olho no pináculo de uma pirâmide e a expressão "Novus Ordos Seclorum" (Nova Ordem dos Séculos) reforça a consciência coletiva da relação simbiótica triangular: olho, controle e culpa.
Pois bem, em geral, os pacientes não compreendem a significação da simbologia de seus pensamentos e sonhos, e tendem a minimizar a importância da culpa na gênese e evolução das neuroses e psicoses, o que, ao longo do tempo, desequilibra a saúde mental do indivíduo, podendo, dependendo do caso, desaguar em um quadro psicótico de prognóstico desanimador.
Finalizo com Carl G. Jung: "Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir a sua vida e você vai chamá-lo de destino."
José Anastácio de Sousa Aguiar
Psicanalista, hipnoterapeuta e terapeuta de vidas passadas
A alusão de diversos pacientes, quando discorrem seus sonhos, lúcidos ou não, à existência de um (ou muitos) olho(s), levou-me a estudar melhor a matéria e perceber a intima relação entre a ocorrência recorrente dos olhos com a temática da culpa.
Ao longo da história da humanidade, o olho tem sido visto por várias culturas com simbologias diversas, mas invariavelmente passa pelo controle, que tende a desaguar na culpa. Como exemplo, cito o Olho de Hórus, que no Antigo Egito significava poder e proteção (controle).
A Igreja Católica, em vários dos seus centros de formação, em especial na Idade Média, desenhava um grande olho nos vestiários e banheiros de seus noviços, que representava o Olho de Deus, que tudo vê.
A nota de um dólar, com o desenho de um olho no pináculo de uma pirâmide e a expressão "Novus Ordos Seclorum" (Nova Ordem dos Séculos) reforça a consciência coletiva da relação simbiótica triangular: olho, controle e culpa.
Pois bem, em geral, os pacientes não compreendem a significação da simbologia de seus pensamentos e sonhos, e tendem a minimizar a importância da culpa na gênese e evolução das neuroses e psicoses, o que, ao longo do tempo, desequilibra a saúde mental do indivíduo, podendo, dependendo do caso, desaguar em um quadro psicótico de prognóstico desanimador.
Finalizo com Carl G. Jung: "Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir a sua vida e você vai chamá-lo de destino."
José Anastácio de Sousa Aguiar
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sexta-feira, 22 de junho de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Tudo o que nos irrita nos outros, ou Amai os vossos inimigos
Recentemente, atendi uma paciente que chegou para a sessão muito aflita e dentre as demandas que Pietra me narrou, uma destaca-se por ser tema contumaz na clínica.
Ela expôs que havia, naquele mesmo dia, tido um conflito com uma colega de trabalho, Célia, sobre uma questão rotineira. Destacou a paciente que havia sido destratada pela colega na frente de outros e aquilo ela não aceitava em hipótese alguma. Sua irritação era evidente e não era difícil concluir que Pietra estava sendo consumida pela tristeza, raiva e ressentimentos para com a sua colega. Asseverou, após esmiuçar a questão fática, que ela tinha, no mesmo local de trabalho, uma grande amiga Ana, sobre a qual ela fez a seguinte referência: "A Ana, sim, é minha amiga, nunca tivemos nenhum tipo de conflito."
Ato contínuo, indaguei a Pietra se ela saberia me dizer qual seria a pessoa que mais poderia contribuir no processo de autoconhecimento dela, a Ana ou a Célia.
Sem pestanejar, ela respondeu: "Claro que é a Ana, doutor, ela nunca me irritou."
Ponderei com Pietra que com os amigos nos sentimos aceitos, confortáveis e acolhidos pelo ambiente aprazível que, em geral, permeia a amizade. Entretanto, são os nossos desafetos que nos proporcionam a verdadeira oportunidade de crescimento espiritual e emocional, posto que são eles que refletem para nós a parte da nossa psique que precisa ser trabalhada. Usualmente, os amigos não desempenham este papel, relegado para os desafetos, que tanto desprezamos. Em verdade, tudo o que nos incomoda nos outros é uma projeção do que não vencemos em nós mesmos.
Nesse diapasão, proponho neste texto que passemos a considerar que as pessoas que nos irritam desempenham um relevantíssimo papel na nossa evolução e, se assim é, e se consideramos verdadeiramente a necessidade da evolução emocional e espiritual, devemos ama-los e agradece-los pela valiosa contribuição.
Finalizo com Carl G. Jung: "Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos."
José Anastácio de Sousa Aguiar
Psicanalista, hipnoterapeuta e terapeuta de vidas passadas
Ela expôs que havia, naquele mesmo dia, tido um conflito com uma colega de trabalho, Célia, sobre uma questão rotineira. Destacou a paciente que havia sido destratada pela colega na frente de outros e aquilo ela não aceitava em hipótese alguma. Sua irritação era evidente e não era difícil concluir que Pietra estava sendo consumida pela tristeza, raiva e ressentimentos para com a sua colega. Asseverou, após esmiuçar a questão fática, que ela tinha, no mesmo local de trabalho, uma grande amiga Ana, sobre a qual ela fez a seguinte referência: "A Ana, sim, é minha amiga, nunca tivemos nenhum tipo de conflito."
Ato contínuo, indaguei a Pietra se ela saberia me dizer qual seria a pessoa que mais poderia contribuir no processo de autoconhecimento dela, a Ana ou a Célia.
Sem pestanejar, ela respondeu: "Claro que é a Ana, doutor, ela nunca me irritou."
Ponderei com Pietra que com os amigos nos sentimos aceitos, confortáveis e acolhidos pelo ambiente aprazível que, em geral, permeia a amizade. Entretanto, são os nossos desafetos que nos proporcionam a verdadeira oportunidade de crescimento espiritual e emocional, posto que são eles que refletem para nós a parte da nossa psique que precisa ser trabalhada. Usualmente, os amigos não desempenham este papel, relegado para os desafetos, que tanto desprezamos. Em verdade, tudo o que nos incomoda nos outros é uma projeção do que não vencemos em nós mesmos.
Nesse diapasão, proponho neste texto que passemos a considerar que as pessoas que nos irritam desempenham um relevantíssimo papel na nossa evolução e, se assim é, e se consideramos verdadeiramente a necessidade da evolução emocional e espiritual, devemos ama-los e agradece-los pela valiosa contribuição.
Finalizo com Carl G. Jung: "Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos."
José Anastácio de Sousa Aguiar
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quarta-feira, 20 de junho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Sombra, aliada ou inimiga, é você quem decide! ou Função reguladora dos contrários
Invariavelmente, surge na clínica psicanalista o assunto Sombra. Dentre os vários mal entendidos que permeiam a temática, destaca-se a noção de que ela tem que ser reprimida, evitada, escondida ou até mesmo anulada. Pois bem, este equívoco só potencializa as neuroses do paciente, senão vejamos.
É na Sombra que reside o potencial a ser desenvolvido pelo indivíduo. É ela quem faz o par oposto com a Persona e a evolução emocional de cada um de nós passa pela sua integralização à psique por meio do processo compensatório.
Imaginemos um caso de alguém que tenha um grave problema de baixa auto estima, gerando um complexo de inferioridade. Seu mundo interno está carente e vulnerável. Para que ele/ela possa atingir o equilíbrio das energias psíquicas, tenderá a realizar no mundo externo atos que compensem a sua dor interna. Esses atos tendem a ser comportamentos que maximizem (no mundo externo) o que lhe falta no mundo interno. Assim, quando inconsciente das suas atitudes, terá grandes chances de se dedicar ao apego, afetação, vaidade e controle, circunstâncias que criarão um ambiente artificial compensatório da sua aflição (interna), gerando uma falsa sensação de bem-estar, que será tão fugaz quanto maior for a sua agonia interior.
O sofrimento, oriundo da negação da Sombra, ao mesmo tempo que esfolia, consume, desgasta e suga a pessoa, dá a ela o azimute a ser seguido para a cura. Ele perdurará o tempo necessário ao indivíduo tomar consciência da sua Sombra, aceitá-la e integralizá-la à psique. Por óbvio, na prática, este não é um processo simples, mas necessário e fundamental para o resgate da saúde mental.
Destaco, por pertinência, as sábias palavras do grande pensador e amigo Cláudio Guterres: "No Sublime encontra a paz e a harmonia, que só não são perfeitas porque precisam ser trabalhadas na forma de espargimento de seus efeitos a iluminar os muitos grotões mal iluminados; então, volta-se ao grotesco, mas que quando lá chega, obscurecido(a) com o propósito inicial ao adentrar em densidade tão opaca, busca o equilíbrio que apenas o Sublime possibilita; então, surge a magia da criação do pensamento elevado, imortalizado em gotas decisivas de tintas nos papiros da vida."
José Anastácio de Sousa Aguiar
Psicanalista, hipnoterapeuta e terapeuta de vidas passadas
É na Sombra que reside o potencial a ser desenvolvido pelo indivíduo. É ela quem faz o par oposto com a Persona e a evolução emocional de cada um de nós passa pela sua integralização à psique por meio do processo compensatório.
Imaginemos um caso de alguém que tenha um grave problema de baixa auto estima, gerando um complexo de inferioridade. Seu mundo interno está carente e vulnerável. Para que ele/ela possa atingir o equilíbrio das energias psíquicas, tenderá a realizar no mundo externo atos que compensem a sua dor interna. Esses atos tendem a ser comportamentos que maximizem (no mundo externo) o que lhe falta no mundo interno. Assim, quando inconsciente das suas atitudes, terá grandes chances de se dedicar ao apego, afetação, vaidade e controle, circunstâncias que criarão um ambiente artificial compensatório da sua aflição (interna), gerando uma falsa sensação de bem-estar, que será tão fugaz quanto maior for a sua agonia interior.
O sofrimento, oriundo da negação da Sombra, ao mesmo tempo que esfolia, consume, desgasta e suga a pessoa, dá a ela o azimute a ser seguido para a cura. Ele perdurará o tempo necessário ao indivíduo tomar consciência da sua Sombra, aceitá-la e integralizá-la à psique. Por óbvio, na prática, este não é um processo simples, mas necessário e fundamental para o resgate da saúde mental.
Destaco, por pertinência, as sábias palavras do grande pensador e amigo Cláudio Guterres: "No Sublime encontra a paz e a harmonia, que só não são perfeitas porque precisam ser trabalhadas na forma de espargimento de seus efeitos a iluminar os muitos grotões mal iluminados; então, volta-se ao grotesco, mas que quando lá chega, obscurecido(a) com o propósito inicial ao adentrar em densidade tão opaca, busca o equilíbrio que apenas o Sublime possibilita; então, surge a magia da criação do pensamento elevado, imortalizado em gotas decisivas de tintas nos papiros da vida."
José Anastácio de Sousa Aguiar
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domingo, 17 de junho de 2018
sábado, 16 de junho de 2018
sexta-feira, 15 de junho de 2018
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Desperte, acordar é pouco; ou Como transformar a dor em sua aliada?
Recentemente, tive a grata surpresa de ouvir uma significativa pergunta de uma paciente. Ela me inquiriu qual era a minha linha terapêutica, já que como psicanalista de formação, mesclava técnicas e abordagens de diversos pensadores, que ela reconhecia fácil, pois era estudiosa tanto da psicanálise como da espiritualidade em geral.
Comecei a minha resposta dizendo que a postura que usava era a que mais pudesse transformar a vida do paciente, respeitando a sua linguagem e o seu viés de crença. Falar o "idioma" que o paciente mais se identifique é o começo de um tratamento de sucesso. Ato contínuo, despertar no paciente a sincera necessidade de encarar as questões pendentes de solução, seja em razão de traumas, bloqueios ou crenças limitantes, é outro passo de crucial relevância.
Na clínica, uma das minhas melhores aliadas, por mais paradoxal que possa parecer, é a dor do paciente. Apesar de ser regra geral a tendência das pessoas de querer se livrar do que as incomodam, as dores são as melhores bússolas no set analítico. Guiado por elas, consegue-se chegar ao cerne das questões de vital importância para o processo terapêutico, que permitirão a ressignificação das demandas que oprimem a psique em desequilíbrio.
Quando se reconhece a genuína necessidade da busca do autoconhecimento e do investimento na solução das questões mais íntimas que aguardam desenlace, pouco mais há a ser trabalhado.
Acolher a própria sombra e reconhecer nela o potencial ressignificador da energia em desarmonia, gerando o perdão, aceitação, não-resistência e gratidão (Método PANG) é a minha linha terapêutica, finalizei a resposta.
José Anastácio de Sousa Aguiar
Psicanalista, hipnoterapeuta e terapeuta de vidas passadas
Comecei a minha resposta dizendo que a postura que usava era a que mais pudesse transformar a vida do paciente, respeitando a sua linguagem e o seu viés de crença. Falar o "idioma" que o paciente mais se identifique é o começo de um tratamento de sucesso. Ato contínuo, despertar no paciente a sincera necessidade de encarar as questões pendentes de solução, seja em razão de traumas, bloqueios ou crenças limitantes, é outro passo de crucial relevância.
Na clínica, uma das minhas melhores aliadas, por mais paradoxal que possa parecer, é a dor do paciente. Apesar de ser regra geral a tendência das pessoas de querer se livrar do que as incomodam, as dores são as melhores bússolas no set analítico. Guiado por elas, consegue-se chegar ao cerne das questões de vital importância para o processo terapêutico, que permitirão a ressignificação das demandas que oprimem a psique em desequilíbrio.
Quando se reconhece a genuína necessidade da busca do autoconhecimento e do investimento na solução das questões mais íntimas que aguardam desenlace, pouco mais há a ser trabalhado.
Acolher a própria sombra e reconhecer nela o potencial ressignificador da energia em desarmonia, gerando o perdão, aceitação, não-resistência e gratidão (Método PANG) é a minha linha terapêutica, finalizei a resposta.
José Anastácio de Sousa Aguiar
Psicanalista, hipnoterapeuta e terapeuta de vidas passadas
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quarta-feira, 13 de junho de 2018
terça-feira, 12 de junho de 2018
segunda-feira, 11 de junho de 2018
domingo, 10 de junho de 2018
sábado, 9 de junho de 2018
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quinta-feira, 7 de junho de 2018
quarta-feira, 6 de junho de 2018
terça-feira, 5 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
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