domingo, 29 de junho de 2014

O principal objetivo da terapia psicológica... - Carl G. Jung


Dica de Livro n.º 8 - Terapia de Vidas Passadas - Célia Resende


Terapia de vidas passadas é um tema relativamente novo e nem sempre bem abordado devido, principalmente, às complexidades inerentes ao assunto, bem como às dificuldades de comprovação científica. Mesmo assim, a autora, fazendo uso de rara capacidade de articulação das palavras, consegue nos mostrar com clareza e sinceridade, os principais aspectos relativos à TVP. 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Fábula - O Jatobá e o Machado - Cristiane Caracas


Avencas, samambaias e limos adormecidos na penumbra sufocada pela umidade não deixavam dúvidas de que a floresta, embora silente, pulsava. Eram dias quentes somente amenizados pelas generosas gotas de orvalho da manhã. Um jatobá centenário, gigantesco e imponente, era uma das árvores daquela floresta tropical.
Não se ouvia muitas coisas por aquelas bandas.  O silêncio só era rompido, vez ou outra, pelos sons da floresta que se rendia quando a majestade, o sabiá, presenteava a natureza com o seu canto, cuja melodia toca a alma sempre que o ouvido, por um capricho, se disfarça em coração.
Numa manhã de sol que teimava a todo custo romper as copas das árvores e se mostrar, chegou ali um lenhador. Trazia nas mãos o machado. O homem por um instante experimentou a paz daquele lugar que teve o condão de aquietar sua mente em guerra, em uma dicotomia delirante. Sossegou sua confusão e o homem integrou-se como uma parte do todo. Ele ali ficou por algum tempo contemplando a floresta, mas a humanidade, cuja resistência se tinha abalado por tamanha paz, gritou ao silêncio para chamar o homem à consciência do seu não interior. Era hora de trabalhar e, sem mais delongas, pôs em punho o seu machado, escolheu, como quem escolhe um grande amor, aquele jatobá centenário.
O jatobá, embora sabedor do seu destino, surpreendentemente, não se balou, nada fez, nenhum esboço de medo ou terror atingiu a velha árvore. O machado pronto para desferir o primeiro golpe na madeira, em atitude desdenhosa, perguntou à árvore.

_ Não percebes o que há vir?
O sábio jatobá responde sem qualquer preocupação:
_ Do que falas machado? Por acaso, imaginas, tu, que sabes o que há de vir daqui a um segundo?
O machado riu-se do que pensou ser inocência da árvore.
_ Admitira-me que tu sendo tão velho não perceba o que represento. Sou o machado, capaz de ferir de morte qualquer madeira que atravesse meu caminho e logo advirto: não sou piedoso e pouco me importo com teu destino se serás um móvel que adornará um lugar qualquer ou uma reles lenha que só serve para ser queimada.
O velho e sábio Jatobá respondeu passivamente:
_ Não te ocorres que ao tentar me ferir possa tu ser o ferido?
_ O machado gargalhou ante a audácia da árvore.
_ Sou de ferro, nada me fere, estúpido jatobá.
Naquele momento o lenhador empunhou o machado e, ao se dar conta de que se tratava de uma madeira de lei, desistiu do seu intento porque sabia que na luta entre o seu machado e aquela árvore de difícil corte, seu machado, embora de ferro, não tinha a menor chance, pois também era feito de madeira, porém, não tão nobre e certamente se quebraria ao primeiro golpe no Jatobá.
O machado compreendeu que aceitar com resiliência aquilo que não pode ser mudado é que nos torna fortes. Que certas vezes é preciso recuar ante as circunstâncias adversas e esperar que o universo conspire a nosso favor.
Naquele momento a majestade, o sabiá, irrompeu o sagrado silêncio da floresta e com seu canto lembrou ao homem, ao jatobá e ao machado, que a totalidade nunca é igual à soma das partes e que somos um todo de fortaleza e fragilidades que devem ser respeitadas e nunca esquecidas porque como diz o velho ditado: “o risco que corre o pau, corre o machado”.
Cristiane Caracas
27/06/2014

Espontaneidade - Amma


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Crônica - A cura dos dez leprosos ou A vida é uma dádiva ou dívida? José Anastácio de Sousa Aguiar

http://cornerofheaven1.blogspot.ro/

Jesus, segundo Lucas (17; 11-19), a caminho de Jerusalém, passou pela divisa entre a Samaria e a Galiléia. Ao entrar em um povoado, dez leprosos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós!" Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados. Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano. Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?" Então ele lhe disse: "Levante-se e vá; a sua fé o salvou".
Cabe lembrar que os judeus, assim como Jesus, não eram bem vistos pelos samaritanos (habitantes da Samaria). É possível destacar três posturas no referido texto, Jesus, como curador; nove leprosos, que mesmo curados, não se deram ao trabalho de agradecer quem os curou e o samaritano, que mesmo sendo potencial inimigo de Jesus, retornou e agradeceu ao Mestre.
Não é possível aferir, pelo Evangelho, qual ou quais foram as razões que fizeram os outros nove não agirem como o samaritano. Talvez a avidez de retornarem aos seus familiares e amigos, talvez tenham sido impedidos pelos sacerdotes, talvez por simples esquecimento, ou outra razão qualquer... Qualquer motivo que tenha sido, tolheu-lhes o melhor bocado, a salvação.
Destaco Marco Aurélio, em Meditações: “Se acaso encontrares nessa vida algo melhor do que a justiça, a verdade, a temperança, a coragem, melhor ainda do que o pensamento que a si mesmo basta quando, submisso à razão, fornece o rumo certo de atividade, que com seu destino se conforma ao aceitar a sorte que não escolheu, se, reafirmo, encontrares algo melhor, abraça-te a isso com todas as forças e goza o bem supremo que descobristes (...)”.
José Anastácio de Sousa Aguiar

Retorno ao Pai - Plotino


domingo, 8 de junho de 2014

Sociedade de Hipnose do Ceará


A partir de agosto de 2013, um grupo de hipnólogos, dentre eles: médicos, psicólogos, psicanalistas, fisioterapeutas, terapeutas holísticos e outros profissionais interessados na hipnose, vinha se reunindo com o desejo de organizar no Ceará uma sociedade de hipnose. Até que no dia 8 de abril de 2014, esse grupo oficializou a criação da Sociedade de Hipnose do Estado do Ceará – SHC, aprovou o seu Estatuto e definiu a sua primeira diretoria.
A hipnose no Brasil obteve maior divulgação nas décadas de quarenta e cinquenta, com excelentes publicações e demonstrações em auditórios. Com a chegada da televisão, renomados hipnólogos passaram a fazer apresentações, que impressionavam muitas pessoas. Era uma forma de divulgar a hipnose como técnica de poder da mente, da mente inconsciente. Atualmente, cresce bastante o interesse pela hipnose clínica, isto é, científica, com o objetivo de utilizar esse poder do inconsciente para algo profundamente benéfico: re-significar ou reprogramar traumas inconscientes profundos, que geram nas pessoas diversos sofrimentos, tais como gagueiras, fobias, pânicos, depressões etc. É que, re-significando a causa de um trauma, o seu efeito desaparece. Hipnose cura, porque a mente inconsciente é autocurativa.
Esta Sociedade de hipnose recém-criada não é a primeira iniciativa do gênero no Ceará. Na década de oitenta o Dr. Ivan César, dentista, criou a Sociedade Cearense de Hipnologia e publicou alguns livros: Hipnologia, conceitos atuais e aplicações terapêuticas; Hipnoquântica; Hipnose na odontologia, medicina e pedagogia. Há, inclusive, o registro (vídeo) de uma anestesia hipnótica que ele realizou com sucesso, em uma senhora, no Hospital das Clínicas de Fortaleza, para que a mesma pudesse ser operada de um seio (mastectomia). Seu amor à hipnose despertou bons discípulos, mas estes não levaram adiante a Sociedade.
Objetivos da Sociedade de Hipnose do Estado do Ceará: divulgar, pesquisar, estudar e praticar a hipnose a partir das técnicas: clássica, ericksoniana e condicionativa; desenvolver a hipnose como profissão; defender os interesses ligados à hipnose nas suas variadas técnicas de aplicação e de estudos afins; valorizar o ser humano e seus direitos, através da aplicação da hipnose como terapia da relação mente-corpo; facilitar a cooperação entre os interessados pela hipnose nas suas variadas técnicas de aplicação e outras áreas relacionadas aos estudos e à prática da hipnose.
Tudo isso será vivenciado através de cursos, palestras, seminários e congressos, que permitam aos sócios e demais interessados na hipnose, a atualização e aplicação desta fantástica técnica terapêutica, que estará sempre mais a serviço do bem da humanidade.
Luciano Sampaio
Presidente da Sociedade de Hipnose do Ceará

O Amor é a resposta


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Resumo do Livro VIII de Sigmund Freud - Os Chistes e a sua relação com o Inconsciente (1905)


Resumo do Livro VIII – Os Chistes e a sua relação com o Inconsciente (1905)
A. Parte Analítica
I - Introdução
_ os chistes não vêm recebendo tanta atenção quanto merecem, em vista do papel que desempenham na nossa vida mental – p. 17;
_ De acordo com Lipps, um chiste é algo cômico de um ponto de vista inteiramente subjetivo – p. 17;
_ em geral, o que chamamos de chiste é qualquer evocação consciente e bem-sucedida do que seja cômico, seja a comicidade devida à observação ou à situação – p. 17;
_ uma apreciada definição do chiste considera-o habilidade de encontrar similaridades entre coisas dessemelhantes – p. 19;
_ relação entre o chiste e o cômico – p. 20;
_ a brevidade é o corpo e a alma do chiste, sua própria essência – p. 21;
_ critérios e características dos chistes – p. 22;
_ valerá tanto trabalho o tema do chiste? – p. 23;
II – A Técnica dos Chistes
_ o efeito cômico dos chistes deriva do desconcerto e esclarecimento – p. 25;
_ a técnica do chiste: abreviação - p. 27/28;
_ processos de condensação e fusão – p. 32/33;
_ nem toda brevidade é por si mesma chistosa – p. 35;
_ os chistes e os sonhos – p. 36;
_ processo de condensação com formação de substituto, é uma característica universal da técnica dos chistes? – p. 37;
 _ conexão entre chistes e enigmas – p. 39;
_ casos de duplo sentido – p. 43/44;
_ tipos de técnicas de chistes: condensação, múltiplo uso do mesmo material e duplo sentido – p. 48;
_ chistes influenciados pelo desprezo – p. 51;
_ chistes qualificados como trocadilhos – p. 53;
_ deslocamento – p. 57;
_ exemplo de nonsense no caso de chiste absurdo – p. 62;
_ técnica dos chistes absurdos – p. 63;
_ revelação do raciocínio falho – p. 69;
_ chiste de unificação – p. 71;
_ representação pelo oposto – p. 76;
_ representação por alguma coisa similar ou afim – p. 77;
_ a conexão pode também consistir na similaridade – p. 79;
_ espécie de alusão: omissão – p. 80;
_ há outro tipo de representação indireta utilizada pelos chistes: a analogia – p. 84;
_ os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais – deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto – que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração de sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação da nossa vida desperta – p. 89;
III – Os Propósitos dos Chistes
­_ Já dividimos os chistes em verbais e conceptuais de acordo com a manipulação técnica do material, estamos autorizados a examinar agora a relação entre tal classificação e os novos chistes que iremos introduzir – p. 91;
_ chistes abstratos (inocentes) e tendenciosos – p. 91;
_ os métodos técnicos dos chistes que já descrevemos anteriormente – condensação, deslocamento, representação indireta, etc. – possuem assim o poder de evocar um sentimento de prazer no ouvinte – p. 95;
_ produção de prazer como propósito dos chistes – p. 96;
_ propósitos hostil e obsceno para o chiste – p. 97;
_ papel desempenhado pelos chistes a serviço de um propósito hostil. Desde a nossa infância individual e, similarmente, desde a infância da civilização humana, os impulsos hostis contra o nosso próximo têm-se sujeitado às mesmas restrições, à mesma progressiva repressão, quanto nossas tendências sexuais. Não conseguimos ainda ir tão longe a ponto de amar nossos inimigos ou oferecer-lhes a face esquerda depois de esbofeteada a direita. Além do mais, todas as regras morais para a restrição do ódio ativo fornecem até hoje a mais nítida evidência de que foram originalmente moldadas para uma pequena sociedade dos membros de um clã. Na medida em que podemos sentir que somos membros de um povo, permitimo-nos desconsiderar maior parte dessas restrições com relação a estrangeiros – p. 102;
_ papel dos chistes na agressividade hostil – p. 103;
_ instituições habitualmente atacadas pelos chistes cínicos: casamento, pois não existe reivindicação mais pessoal que a liberdade sexual e em nenhum outro ponto a civilização exerceu supressão mais severa que na esfera da sexualidade – p. 104;
_ classes de chistes tendenciosos: chistes obscenos ou desnudadores, chistes agressivos (hostis), chistes cínicos (blasfemos, críticos) – p. 113;

B. Parte Sintética
V – O Mecanismo do prazer e a psicogênese dos chistes
_ mecanismo do efeito do prazer – p. 115;
_ no caso de um chiste tendencioso o prazer procede da satisfação de um propósito cuja satisfação, de outra forma, não seria levada a sério – p. 115;
_ a economia na despesa relativa à inibição ou à supressão parece ser o segredo do efeito de prazer dos chistes tendenciosos e se transmite ao mecanismo dos chistes inocentes – p. 117;
_ o prazer em um chiste parece ser também maior quanto mais diferentes sejam os dois círculos de ideias conectadas pela mesma palavra – p. 118;
_ o homem é um incansável buscador do prazer, qualquer renúncia do prazer já desfrutado é dura para ele – p. 123;
_ demonstração que as técnicas dos chistes, que utilizam o absurdo, são uma fonte de prazer – p. 124;
_ um bom chiste produz em nós uma impressão total de prazer – p. 128;
_ repressão – p. 130;
_ princípio de cooperação ou intensificação estética – p. 130;
_ princípio da confusão das fontes de prazer, princípio do prazer preliminar – p. 133;
V – Os motivos dos chistes: os chistes como processo social
_ a elaboração dos chistes não está ao dispor de todos e apenas alguns dispõe dela consideravelmente, estes últimos são reconhecidos como tendo espíritos – p. 135;
_ toda uma classe de chistes obscenos permite que se infira a presença de uma inclinação oculta de exibicionismo em seus interventores, chistes tendenciosos agressivos têm melhor sorte com pessoas em cuja sexualidade é demonstrável um poderoso componente sádico, mais ou menos inibido na vida real – p. 137/138;
_ ninguém se contenta em fazer um chiste apenas para si – p. 138;
_ natureza e mecanismo do riso – p. 140;
_ o riso está entre as expressões dos estados psíquicos mais altamente contagiosas – p. 149;
_ propósito de se contar os chistes a alguém – p. 149;
_ o processo de chiste na primeira pessoa produz prazer pela suspensão da inibição e diminuição da despesa local; não parece entretanto chegar ao fim senão por intermédio de uma terceira pessoa interpolada, obtendo o alívio geral através da descarga – p. 150;
C. Parte Teórica
VI – A relação dos chistes com o sonho e o inconsciente
_ relação entre os processos de elaboração dos chistes e os processos de elaboração onírica – p. 151;
_ descrição dos empreendimentos da elaboração onírica – p. 152;
_ produção do sonho – p. 153;
_ a transformação, visando a possibilidade da representação, a condensação e o deslocamento são as três principais realizações que se pode atribuir à elaboração do sonho – p. 155;
_ estágios na formação de um sonho – p. 156;
_ forças que tomam parte na elaboração dos sonhos e sua relação com a formação dos chistes – p. 156;
_ hipótese de formação de um chiste: um pensamento pré-consciente é abandonado por um momento à revisão do inconsciente e o resultado disso é imediatamente capturado pela percepção consciente – p. 157;
_ as técnicas dos chistes indicam os mesmos processos conhecidos como peculiares da elaboração onírica – p. 157;
_ outra característica do chiste: é uma noção que nos ocorre involuntariamente – p. 158;
_ características dos chistes que se refiram a sua formação no inconsciente – p. 159;
_ nos sonhos, há um retorno da mente a um ponto de vista embrionário – p. 161;
_ entre as técnicas comuns aos sonhos e aos chistes estão a representação pelo oposto e o uso do nonsense – p. 163;
_ pode-se admitir com certeza que os chistes são formados no inconsciente quando se trata de chistes a serviço de propósitos inconscientes ou de propósitos reforçados pelo inconsciente – p. 166;
_ o gracejo deriva de uma disposição eufórica – p. 167;
_ breve comparação entre os chistes e os sonhos – p. 168;
_ os sonhos servem predominantemente para evitar o desprazer, os chistes, para a consecução do prazer – p. 169;
VII – Os chistes e as espécies do cômico
_ socialmente, o cômico se comporta diferentemente dos chistes – p. 171;
_ o tipo cômico mais próximo dos chistes é o ingênuo – p. 172;
_ cômico da situação – p. 184;
_ cômico com relação a nós próprios – p. 186;
_ mímica, caricatura, paródia e o travestismo – p. 187/188;
_ um método técnico adotado em muitos chistes é o de dar trânsito livre a modos de pensamentos, usuais no inconsciente, mas que podem ser julgados apenas como exemplos de raciocínios falhos no consciente – p. 190;
_ convergência entre os chistes e o cômico – p. 193;
_ os chistes e o cômico distinguem-se principalmente em sua localização psíquica; pode-se dizer que o chiste é a contribuição feita ao cômico pelo domínio do inconsciente – p. 194;
_ os chistes apresentam uma dupla fase a seu ouvinte – p. 200;
_ a condição mais favorável para a produção do prazer cômico é geralmente uma disposição eufórica, em que está inclinado a rir – p. 204;
_ as condições desfavoráveis para o cômico procedem do tipo de atividade mental em que uma pessoa particular se ocupa no momento – p. 204;
_ considerações sobre o cômico da sexualidade e da obscenidade – p. 206;
_ as crianças carecem do sentimento do cômico – p. 208;
_ comentários sobre o humor – p. 212;
_ a liberação de afetos aflitivos é o maior obstáculo à emergência do cômico – p. 212;
_ a economia da compaixão é uma das mais frequentes fontes de prazer humorístico – p. 214;
_ o humor se aproxima mais do cômico do que dos chistes – p. 217;
_ o prazer nos chistes pareceu-nos proceder de uma economia na despesa com a inibição, o prazer no cômico de uma economia na despesa com a ideação (catexia) e o prazer no humor de uma economia na despesa com o sentimento – p. 218;
_ a euforia que nos esforçamos por atingir através desses meios nada mais é que um estado de ânimo comum em uma época de nossa vida quando costumávamos operar nosso trabalho psíquico em geral com pequena despesa de energia – o estado de ânimo de nossa infância, quando ignorávamos o cômico, éramos incapazes de chistes e não necessitávamos do humor para sentir-nos felizes em nossas vidas - p. 218/219.